Publicado 13/07/2019 10:50 | Atualizado 13/07/2019 10:58
A professora Brittany Zamora, de 28 anos, que foi presa em março do ano passado por manter relações sexuais com um aluno de 13 anos, foi sentenciada nesta sexta-feira (12). A jovem pegou 20 anos de prisão, que era a pena mínima, por abuso sexual. A procuradoria e a família da vítima pediram a pena máxima, que seria de 30 anos.
Durante seu testemunho, a professora até pediu desculpa para a vítima e para a família, mas disse que a atitude foi "fora de seu caráter" e que era uma "pessoa boa e genuína". Ela ainda culpou a mídia e disse que foi a imprensa que a desenhou como um "monstro". A advogada de Zamora foi ainda mais longe e chegou a culpar o menino de 13 anos, ao dizer que ele "não era uma criança, mas um adolescente que sabia o que estava fazendo".
Brittany Zamora foi presa em março do ano passado, após os pais da vítima, que não teve seu nome revelado no processo, encontrar conversas íntimas, com direito a fotos da educadora nua, nas redes sociais do menino.
Brittany Zamora foi presa em março do ano passado, após os pais da vítima, que não teve seu nome revelado no processo, encontrar conversas íntimas, com direito a fotos da educadora nua, nas redes sociais do menino.
A investigação descobriu que os dois mantiveram relações sexuais por meses, inclusive dentro da Las Brisas Academy, onde ela dava aulas para o menor. A educadora chegou a colocar um outro aluno, de apenas 11 anos, de "guarda" na porta de uma sala de aula enquanto tinha um encontro íntimo com a vítima.
Na época, a atitude do diretor da escola, Timothy Dickey, também foi questionada, uma vez que três estudantes o avisaram sobre um suposto relacionamento entre Zamora e o aluno, mas o diretor optou por não investigar a história e ainda fez uma palestra aos estudantes sobre "os perigos dos rumores e das fofocas."
Para a procuradoria , que considerou a sentença uma derrota, e a família da vítima não há dúvida do comportamento doloso da educadora. "Zamora atraiu esse garoto, ganhou sua confiança e depois tirou vantagem dele para suprir seus desejos sexuais", disse a mãe da vítima.
"Ela é uma pedófila como qualquer outro e não seria diferente se ela fosse um homem", completou a mãe da vítima.
Na época, a atitude do diretor da escola, Timothy Dickey, também foi questionada, uma vez que três estudantes o avisaram sobre um suposto relacionamento entre Zamora e o aluno, mas o diretor optou por não investigar a história e ainda fez uma palestra aos estudantes sobre "os perigos dos rumores e das fofocas."
Para a procuradoria , que considerou a sentença uma derrota, e a família da vítima não há dúvida do comportamento doloso da educadora. "Zamora atraiu esse garoto, ganhou sua confiança e depois tirou vantagem dele para suprir seus desejos sexuais", disse a mãe da vítima.
"Ela é uma pedófila como qualquer outro e não seria diferente se ela fosse um homem", completou a mãe da vítima.
Para a acusação e parte da imprensa local, a professora pegou uma pena mais branda por ser mulher. "Zamora se fez de vítima e colocou a juíza em uma posição difícil", escreveu Laurie Roberts, colunista do Arizona Central.