Bolsonaro, Macron e Angela Merkel na cúpula do G20, em junho, em Osaka, no Japão - AFP
Bolsonaro, Macron e Angela Merkel na cúpula do G20, em junho, em Osaka, no JapãoAFP
Por ESTADÃO CONTEÚDO
Rio - A imprensa internacional repercutiu nesta sexta-feira, 23, o agravamento da crise provocada pelos incêndios na Amazônia. Grandes jornais europeus, como o Guardian, o El País e o Le Monde ressaltaram a pressão da comunidade internacional sobre o presidente Jair Bolsonaro e os riscos que os incêndios na floresta representam para a estabilidade climática do planeta.

"Líderes mundiais pressionam o Brasil para desviar de rota suicida em incêndios na Amazônia", escreveu o Guardian em sua manchete principal.

O premiê britânico, Boris Johnson, divulgou nota na qual disse estar profundamente preocupado com os incêndios e o impacto das chamas na natureza. O primeiro-ministro usará o encontro do G-7 no sábado na França para pedir um foco renovado na proteção da natureza.

O francês Le Monde destacou: "A Amazônia paga pela política do presidente brasileiro". A reação da França foi a mais dura contra o aumento na destruição na floresta equatorial.

O presidente Emmanuel Macron acusou Bolsonaro de mentir sobre sua política climática durante a reunião do G-20 em Osaka em julho e disse que estuda desistir do acordo entre UE e Mercosul

A Irlanda deu declarações no mesmo sentido e a Finlândia, que ocupa a presidência temporária do bloco, ameaçou um embargo à carne brasileira.

A BBC britânica destacou em seu site as ameaças de Macron e questionou: "Incêndios na amazônia: como a situação ficou tão ruim?"

Na Itália, o La Repubblica lembrou que Bolsonaro encoraja o desmatamento da Amazônia.

A nível diplomático, representantes do G7 já trabalham em Biarritz para coordenar uma resposta ao desmatamento em larga escala da floresta.

Imprensa internacional critica Brasil por queimadas na Amazônia

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A imprensa internacional repercutiu nesta sexta-feira, 23, o agravamento da crise provocada pelos incêndios na Amazônia. Grandes jornais europeus, como o Guardian, o El País e o Le Monde ressaltaram a pressão da comunidade internacional sobre o presidente Jair Bolsonaro e os riscos que os incêndios na floresta representam para a estabilidade climática do planeta.

"Líderes mundiais pressionam o Brasil para desviar de rota suicida em incêndios na Amazônia", escreveu o Guardian em sua manchete principal. 

O premiê britânico, Boris Johnson, divulgou nota na qual disse estar profundamente preocupado com os incêndios e o impacto das chamas na natureza. O primeiro-ministro usará o encontro do G-7 no sábado na França para pedir um foco renovado na proteção da natureza. 

O francês Le Monde destacou: "A Amazônia paga pela política do presidente brasileiro". A reação da França foi a mais dura contra o aumento na destruição na floresta equatorial. 

O presidente Emmanuel Macron acusou Bolsonaro de mentir sobre sua política climática durante a reunião do G-20 em Osaka em julho e disse que estuda desistir do acordo entre UE e Mercosul

A Irlanda deu declarações no mesmo sentido e a Finlândia, que ocupa a presidência temporária do bloco, ameaçou um embargo à carne brasileira. 

A BBC britânica destacou em seu site as ameaças de Macron e questionou: "Incêndios na amazônia: como a situação ficou tão ruim?"

Na Itália, o La Repubblica lembrou que Bolsonaro encoraja o desmatamento da Amazônia. 

A nível diplomático, representantes do G7 já trabalham em Biarritz para coordenar uma resposta ao desmatamento em larga escala da floresta.