"Eu acho que estamos na mesma página, os governos estão na mesma página", declarou Araújo, para quem isso significa rejeitar o que ele definiu como uma interferência de governos estrangeiros em assuntos brasileiros por preocupação com o futuro da floresta.
O Brasil recebeu forte apoio do governo de Trump após críticas da Europa devido aos sinais de que o desmatamento e os incêndios cresceram na Amazônia durante a gestão de Bolsonaro.
O chanceler afirmou à imprensa que a reunião com Trump durou cerca de 30 minutos e mostrou "a natureza especial" das relações EUA-Brasil no governo de Bolsonaro.
"Ele e o presidente Bolsonaro, e ambos os governos, compartilham essa opinião de que os países são soberanos em seus territórios".
Ele também opinou que a importância dada à Floresta Amazônica como um fator único na regulação das mudanças climáticas é um exagero. "Temos consciência de quão importante a Amazônia é para o mundo. Mas outras florestas (também) são, outros ecossistemas", disse.
Os dados mais recentes do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostraram um total de 87.257 incêndios este ano, o maior número desde 2010, quando 132.106 focos foram detectados em todo o país.
Araújo, contudo, minimizou a importância dessas queimadas, dizendo que estão "na média, em comparação ao ano passado".
"Estamos sendo bem-sucedidos em apagar a maior parte do fogo", garantiu o chanceler.