Publicado 03/09/2019 13:52 | Atualizado 03/09/2019 13:54
Lisboa - Um estudo divulgado esta terça-feira (3) revela que a qualidade do ar na zona do Aeroporto de Lisboa é altamente afetada por partículas ultrafinas emitidas pelos aviões e que representam um risco para a saúde. Margarida Lopes, investigadora responsável pelo estudo, garantiu esta manhã à RTP que “a Organização Mundial de Saúde está atenta”.
“As evidências são realmente muito fortes de que [as partículas] são altamente prejudiciais para a saúde, muito mais do que as partículas mais grosseiras, usualmente monitorizadas e cujos limites estão estabelecidos”, frisou Margarida Lopes.
Por essa razão, a investigadora acredita que, “num futuro muito próximo, a Organização Mundial de Saúde recomendará” um limite para estes valores.
O estudo, publicado na revista científica Atmospheric Pollution Research, constatou que “a emissão de partículas ultrafinas pelos aviões” é “absolutamente brutal” e que, “dadas as circunstâncias do aeroporto de Lisboa, completamente no centro da cidade”, com os aviões ao passarem “bastante baixo quando vão aterrar”, o número de partículas “aumenta imenso no local para onde elas forem empurradas”.
As partículas entram no corpo por via respiratória, dérmica ou por ingestão e “são bastantes prejudiciais para os pulmões, mas não só, porque passam para a corrente sanguínea e daí chegam a qualquer parte do corpo”, adiantou a investigadora à agência Lusa.
As concentrações destas partículas ultrafinas são também bastante elevadas na zona do Campo Grande ou Amoreiras. De acordo com estudos internacionais, as salas de espera dos aeroportos também costumam ser alvo de grande concentração de partículas.
“O estudo efetuado conclue que pessoas que trabalham, vivem ou passam uma quantidade considerável de tempo perto do aeroporto, estão expostas a elevadas concentrações” de partículas ultrafinas com “uma magnitude que constitui à partida um risco considerável para a sua saúde”, determinou a investigação.
“As evidências são realmente muito fortes de que [as partículas] são altamente prejudiciais para a saúde, muito mais do que as partículas mais grosseiras, usualmente monitorizadas e cujos limites estão estabelecidos”, frisou Margarida Lopes.
Por essa razão, a investigadora acredita que, “num futuro muito próximo, a Organização Mundial de Saúde recomendará” um limite para estes valores.
O estudo, publicado na revista científica Atmospheric Pollution Research, constatou que “a emissão de partículas ultrafinas pelos aviões” é “absolutamente brutal” e que, “dadas as circunstâncias do aeroporto de Lisboa, completamente no centro da cidade”, com os aviões ao passarem “bastante baixo quando vão aterrar”, o número de partículas “aumenta imenso no local para onde elas forem empurradas”.
As partículas entram no corpo por via respiratória, dérmica ou por ingestão e “são bastantes prejudiciais para os pulmões, mas não só, porque passam para a corrente sanguínea e daí chegam a qualquer parte do corpo”, adiantou a investigadora à agência Lusa.
As concentrações destas partículas ultrafinas são também bastante elevadas na zona do Campo Grande ou Amoreiras. De acordo com estudos internacionais, as salas de espera dos aeroportos também costumam ser alvo de grande concentração de partículas.
“O estudo efetuado conclue que pessoas que trabalham, vivem ou passam uma quantidade considerável de tempo perto do aeroporto, estão expostas a elevadas concentrações” de partículas ultrafinas com “uma magnitude que constitui à partida um risco considerável para a sua saúde”, determinou a investigação.
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