O chefe de Estado do Chile tinha anunciado no sábado que iria remodelar o seu Executivo, em resposta a protestos populares que o levaram a decretar o recolher obrigatório e a enviar militares para as ruas.
"O Chile não é o mesmo já há algumas semanas. O país mudou e o governo também precisa de mudar para enfrentar estes novos desafios e tempos", disse o presidente Sebastián Piñera em referência aos protestos dos últimos dez dias, que já fizeram vinte mortos.
"Estas medidas não resolvem todos os problemas, mas este é um primeiro passo importante", afirmou Piñera, acrescentando que os manifestantes “refletem a forte vontade do governo por um Chile socialmente mais justo”.