
O X-37B é menor que um avião comercial. Ele tem 8,8 metros de comprimento, 1,9 metro de altura e 4,6 metros de envergadura. Seu formato é igual ao de um ônibus espacial, apesar dessas serem quatro vezes maiores que o X-37B, com 37 metros de comprimento.
Para passar tanto tempo sem pousar, não precisa ser abastecida com gasolina, sendo movida por meio de energia solar. Além disso, a nave não tem tripulação. Dessa forma não precisa pousar para ser recarregada com recursos necessários para a vida humana.
A nave foi projetada, em 1999, pela Agência Espacial Norte-Americana (NASA), mas foi construída, em 2006, pela Boeing, quando seu programa foi classificado como secreto e transferido para o Departamento de Defesas no EUA.
Ele é um veículo espacial, alcançando a órbita terrestre, o único reutilizável no mundo, já que todos os outros acabaram destruídos quando pousaram. Seu lançamento é vertical e conta com ajuda de foguetes, mas seu pouso é igual ao de um avião, aterrissando em uma pista.
Por conseguir retornar para a terra, o X-37B pode ser utilizado em experimentos científicos no espaço e trazê-los de volta para pesquisadores. As Forças Armadas estadunidenses afirmam que a nave está sendo utilizada para experimentar novas tecnologias para espaçonaves, com objetivo de aumentar sua durabilidade no espaço. Entre as tecnologias testadas estão sensores, câmaras, radares e um sistema de aquecimento para longas viagens.
Mas há rumores e hipóteses de que a nave está sendo utilizada como dispositivo de espionagem, para interceptar comunicações e atividades realizadas em qualquer parte do globo.
Outra suposição é de que o avião estaria sendo utilizada como plataforma militar no espaço. O Pentágono nega esse rumor, afirmando que o X-37B nunca carregou armas. Caso tivesse carregado, estaria infringindo o Tratado do Espaço, de 1967.