Bandeira LGBTQI+ - Pixabay
Bandeira LGBTQI+Pixabay
Por AFP
Turquia - Um tribunal de Ancara começou, nesta terça-feira, a julgar 18 alunos e um professor por participarem de uma passeata de apoio à comunidade LGBTQ+. Todos são acusados de terem participado de "uma reunião ilegal" e de terem se recusado a obedecer à ordem de dispersão. Eles estão expostos a penas entre seis meses e três anos de prisão.

Alunos da prestigiada Universidade Técnica do Oriente Médio (ODTU) em Ancara participaram dessa manifestação em maio. Este ano, pela primeira vez desde 2011, a direção da universidade havia banido a marcha. Alguns manifestantes foram presos depois que a polícia usou gás lacrimogêneo para dispersar a multidão.

A Anistia Internacional denunciou a "falta de base legal" para proibir marchas de apoio à comunidade LGBTQ+. Na Turquia, a homossexualidade não é reprimida criminalmente, mas a homofobia é muito comum e se manifesta na forma de ataques e assassinatos, segundo as ONGs.

Nos últimos anos, as autoridades proibiram várias marchas, alegando uma "provocação" que pode prejudicar a "sensibilidade social".