Ele renunciou ao cargo, após uma onda de protestos que já durava 21 dias. Também renunciaram Álvaro García Linera, vice-presidente do país, Víctor Borda, presidente da Câmara de Deputados, e Adriana Salvatierra, presidente do Senado.
Cabe agora ao legislativo acatar a renúncia de Morales e dar início ao processo de novas eleições.
A Constituição boliviana estabelece que “em caso de impedimento ou ausência definitiva do presidente, ele será substituído pelo Vice-Presidente e, na ausência deste, pelo presidente do Senado, e, na ausência deste, pelo presidente da Câmara dos Deputados. Neste último caso, novas eleições serão convocadas dentro de um período máximo de noventa dias”.
México
Em relação a um possível asilo a familiares de Morales, Ebrard disse que ainda não há informações. O chanceler disse ainda que consultará Morales se deseja dar alguma declaração oficial.
Quanto à relação diplomática entre México e Bolívia, Ebrad afirmou que ainda é necessário ver como o processo político avança na Bolívia. Mas disse que reconhece que houve um agravamento da situação política na Bolívia.