O Irã retomará a produção de urânio enriquecido em sua usina subterrânea de Fordo nesta quarta-feira à meia-noite, afirmou o porta-voz da Agência Iraniana de Energia Atômica.
"Nas próximas horas, terá início o processo de injeção de gás (hexaflurocloreto de urânio) em centrífugas ativadas em Fordo, na presença de inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica", declarou Behrouz Kamalvandi.
"A produção de urânio enriquecido estará operacional a partir da meia-noite" (17h30 de Brasília), acrescentou.
O Irã anunciou na terça-feira a retomada das atividades de enriquecimento de urânio e uma nova redução dos compromissos assumidos pelo país com a comunidade internacional a respeito de seu programa nuclear.
A central de Fordo (180 km ao sul de Teerã) estava inativa desde a entrada em vigor do acordo de Viena sobre o programa nuclear iraniano assinado em 2015.
A medida foi anunciada um dia depois do fim do prazo concedido por Teerã a seus sócios no acordo para ajudar a República Islâmica a evitar as consequências da saída dos Estados Unidos do acordo em 2018.
Com base nos termos do pacto de 2015, o Irã armazena em Fordo 1.044 centrífugas de primeira geração IR-1 inativas.
Esta é a "quarta etapa" do plano de redução de compromissos na área nuclear iniciado em maio, em resposta à saída do governo dos Estados Unidos do acordo de Viena em 2018, segundo o presidente Hassan Rohani.
A porta-voz do Departamento de Estado americano, Morgan Ortagus, denunciou "uma clara tentativa de chantagem nuclear" por Teerã "que apenas aprofundará seu isolamento político e econômico". Washington continuará a "exercer pressão máxima" sobre o regime para negociar um novo acordo, acrescentou.
Já a Rússia afirmou que Teerã não está violando suas obrigações de não proliferação, segundo o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov.
"Vejo que todas as decisões do Irã relacionadas à redução de seus compromissos são tomadas com aviso prévio à AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica), na presença de inspetores da AIEA e sem violar a menor parte do acordo sobre proliferação não nuclear e protocolo adicional", afirmou o ministro, em declarações publicadas pelas agências de imprensa russas.
"Nas próximas horas, terá início o processo de injeção de gás (hexaflurocloreto de urânio) em centrífugas ativadas em Fordo, na presença de inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica", declarou Behrouz Kamalvandi.
"A produção de urânio enriquecido estará operacional a partir da meia-noite" (17h30 de Brasília), acrescentou.
O Irã anunciou na terça-feira a retomada das atividades de enriquecimento de urânio e uma nova redução dos compromissos assumidos pelo país com a comunidade internacional a respeito de seu programa nuclear.
A central de Fordo (180 km ao sul de Teerã) estava inativa desde a entrada em vigor do acordo de Viena sobre o programa nuclear iraniano assinado em 2015.
A medida foi anunciada um dia depois do fim do prazo concedido por Teerã a seus sócios no acordo para ajudar a República Islâmica a evitar as consequências da saída dos Estados Unidos do acordo em 2018.
Com base nos termos do pacto de 2015, o Irã armazena em Fordo 1.044 centrífugas de primeira geração IR-1 inativas.
Esta é a "quarta etapa" do plano de redução de compromissos na área nuclear iniciado em maio, em resposta à saída do governo dos Estados Unidos do acordo de Viena em 2018, segundo o presidente Hassan Rohani.
A porta-voz do Departamento de Estado americano, Morgan Ortagus, denunciou "uma clara tentativa de chantagem nuclear" por Teerã "que apenas aprofundará seu isolamento político e econômico". Washington continuará a "exercer pressão máxima" sobre o regime para negociar um novo acordo, acrescentou.
Já a Rússia afirmou que Teerã não está violando suas obrigações de não proliferação, segundo o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov.
"Vejo que todas as decisões do Irã relacionadas à redução de seus compromissos são tomadas com aviso prévio à AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica), na presença de inspetores da AIEA e sem violar a menor parte do acordo sobre proliferação não nuclear e protocolo adicional", afirmou o ministro, em declarações publicadas pelas agências de imprensa russas.
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