Os protestantes também lamentavam a morte de Abu Mahdi al-Muhandis, um dos comandantes da milícia iraquiana que foi morto na mesma operação que vitimou Suleimani. "Esse foi um duro golpe, mas não nos abalaremos", disse Mohammed Fadl, um dos que participaram da procissão. O primeiro-ministro iraquiano Adel Abdul-Mahdi também estava presente na caminhada.
Um oficial da coalizão liderada pelos Estados Unidos disse que o foco agora é na "segurança e nas medidas de proteção" para evitarem represálias. Os portões da zona protegida de Bagdá, onde moram as autoridades do país e se localizam as embaixadas internacionais, foram fechados neste sábado.
Com o aumento das tensões, o exército do Iraque e a coalizão negaram os rumores que teriam ordenado um novo ataque aéreo na noite da sexta-feira. Uma autoridade iraquiana disse que uma operação atingiu dois carros que levavam milícias apoiadas pelo Irã, ao norte de Bagdá. O funcionário disse que cinco membros da milícia foram mortos.