Publicado 17/04/2020 17:21 | Atualizado 17/04/2020 22:41
Rio - A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou nesta sexta-feira (17) que muitos países terão que revisar o número de mortos por coronavírus, como fez a China. O Brasil também pode ter que fazer essa contagem.
"É algo difícil de perceber durante uma crise, identificar todos os casos e identificar todos os mortos", disse Maria Van Kerkhove, autoridade responsável pela gestão da pandemia na OMS, em uma coletiva de imprensa virtual.
"É algo difícil de perceber durante uma crise, identificar todos os casos e identificar todos os mortos", disse Maria Van Kerkhove, autoridade responsável pela gestão da pandemia na OMS, em uma coletiva de imprensa virtual.
"Podemos esperar que inúmeros países se encontrem em uma situação similar, na qual terão que revisar seus registros e questionar: 'contabilizamos todos?'", ressaltou.
A contagem dos mortos tornou-se difícil por fatores como excesso de trabalho por parte do pessoal de saúde, que dá prioridade aos doentes, o isolamento dos pacientes em suas casas ou por causa de processos burocráticos.
A China anunciou nesta sexta mais 1.290 mortos em Wuhan, onde teve início a pandemia, em dezembro. A revisão se deveu a doentes que morreram em casa, informaram as autoridades. O número total de vítimas fatais é agora de 4.632.
Segundo Maria van Kerkhove, para o novo balanço a China utilizou dados de funerárias, hospitais, laboratórios, prisões, clínicas e asilos.
Nesta sexta, o presidente Donald Trump acusou Pequim de subestimar o balanço das vítimas na China.
"A China acaba de anunciar uma duplicação no número de mortes pelo Inimigo Invisível. É muito maior que isso e muito maior que o dos Estados Unidos, não está sequer perto!", disse o presidente, cujo país tem mais de 33.000 mortos.
"Não houve mentira alguma e jamais autorizaríamos alguma mentira", argumentou, por sua vez, o ministro chinês das Relações Exteriores, Zhao Lijian.
Desde que surgiu no final de 2019, em Wuhan, o novo coronavírus infectou mais de dois milhões de pessoas em todo o mundo e obrigou mais de 4,5 bilhões de pessoas a ficarem confinadas.
A contagem dos mortos tornou-se difícil por fatores como excesso de trabalho por parte do pessoal de saúde, que dá prioridade aos doentes, o isolamento dos pacientes em suas casas ou por causa de processos burocráticos.
A China anunciou nesta sexta mais 1.290 mortos em Wuhan, onde teve início a pandemia, em dezembro. A revisão se deveu a doentes que morreram em casa, informaram as autoridades. O número total de vítimas fatais é agora de 4.632.
Segundo Maria van Kerkhove, para o novo balanço a China utilizou dados de funerárias, hospitais, laboratórios, prisões, clínicas e asilos.
Nesta sexta, o presidente Donald Trump acusou Pequim de subestimar o balanço das vítimas na China.
"A China acaba de anunciar uma duplicação no número de mortes pelo Inimigo Invisível. É muito maior que isso e muito maior que o dos Estados Unidos, não está sequer perto!", disse o presidente, cujo país tem mais de 33.000 mortos.
"Não houve mentira alguma e jamais autorizaríamos alguma mentira", argumentou, por sua vez, o ministro chinês das Relações Exteriores, Zhao Lijian.
Desde que surgiu no final de 2019, em Wuhan, o novo coronavírus infectou mais de dois milhões de pessoas em todo o mundo e obrigou mais de 4,5 bilhões de pessoas a ficarem confinadas.
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