Publicado 07/05/2020 16:55 | Atualizado 07/05/2020 16:55
Pequim - Cientistas chineses detectaram coronavírus no sêmen de infectados, mas ainda não se sabe se a COVID-19 pode ser transmitida sexualmente, de acordo com uma pesquisa publicada nesta quinta-feira.
O estudo, divulgado pela revista médica JAMA Network Open, se baseou em um pequeno número de pacientes de um hospital na China.
A COVID-19 é transmitida através de gotículas respiratórias ou contato direto. O vírus também foi detectado na saliva, na urina e nas fezes.
Pesquisadores do Hospital Municipal Shangqiu, na província de Henan, realizaram este trabalho para determinar se o vírus poderia ser encontrado no sêmen.
Testes foram realizados com 38 pacientes com COVID-19, com idades entre 15 e 50 anos.
O material genético do vírus foi encontrado no sêmen de seis pacientes. Quatro estavam no "estágio agudo da infecção" e dois "em recuperação".
Os autores enfatizaram que o estudo foi "limitado pela amostra reduzida" de pacientes e que mais pesquisas são necessárias para determinar se a doença pode ser transmitida sexualmente.
"Se for possível provar que o SARS-CoV-2 pode ser transmitido sexualmente em estudos futuros, a transmissão sexual pode ser uma parte crucial da prevenção", informou o relatório da pesquisa.
"A abstinência (sexual) e o uso de preservativo podem ser consideradas medidas preventivas para esses pacientes", acrescentou.
O estudo, divulgado pela revista médica JAMA Network Open, se baseou em um pequeno número de pacientes de um hospital na China.
A COVID-19 é transmitida através de gotículas respiratórias ou contato direto. O vírus também foi detectado na saliva, na urina e nas fezes.
Pesquisadores do Hospital Municipal Shangqiu, na província de Henan, realizaram este trabalho para determinar se o vírus poderia ser encontrado no sêmen.
Testes foram realizados com 38 pacientes com COVID-19, com idades entre 15 e 50 anos.
O material genético do vírus foi encontrado no sêmen de seis pacientes. Quatro estavam no "estágio agudo da infecção" e dois "em recuperação".
Os autores enfatizaram que o estudo foi "limitado pela amostra reduzida" de pacientes e que mais pesquisas são necessárias para determinar se a doença pode ser transmitida sexualmente.
"Se for possível provar que o SARS-CoV-2 pode ser transmitido sexualmente em estudos futuros, a transmissão sexual pode ser uma parte crucial da prevenção", informou o relatório da pesquisa.
"A abstinência (sexual) e o uso de preservativo podem ser consideradas medidas preventivas para esses pacientes", acrescentou.
Comentários