Publicado 05/06/2020 14:40 | Atualizado 05/06/2020 14:41
Argentina - O governo da Argentina estendeu, mais uma vez, a quarentena social, preventiva e obrigatória no país. A medida, decretada no dia 20 de março, continuará valendo até 28 de junho, mas com flexibilizações. Saídas noturnas para prática de caminhadas e participação em reuniões de até 10 pessoas serão autorizadas em algumas cidades.
O presidente Alberto Fernández explicou que algumas cidades do país passarão do isolamento, fase em que todos (exceto os trabalhadores de atividades essenciais) deveriam ficar em casa, para uma fase de distanciamento.
"Podem circular, trabalhar e realizar suas atividades, desde que mantenham a distância de dois metros. Todas as atividades que reabrem devem ser reorganizadas para atender a essa regra. As empresas e indústrias devem garantir o distanciamento social", afirmou.
Na Argentina, as regras variam nas diferentes regiões, de acordo com a situação epidemiológica de cada uma. Em Buenos Aires, epicentro da doença no país, as normas mudarão muito pouco, e a quarentena permanecerá vigente. Em 18 cidades, o isolamento dará lugar à livre circulação, sempre respeitando o distanciamento físico entre as pessoas.
A razão para a flexibilização é que, desconsiderando a capital, o restante do país tem uma taxa de duplicação de contágios de 43,8 dias, ou seja, a cada 43 dias, o número de casos dobra. Caso se considere também a Grande Buenos Aires, a taxa é de 15,5 dias.
"Estamos dando um novo passo que ajuda a agilizar a economia e a retomar as atividades normais. Vamos continuar auxiliando a população a lidar com esse momento. Ajudamos e seguiremos ajudando", disse ao presidente, ao lembrar que agora vem o segundo pagamento do IFE (Ingresso Familiar de Emergência), que atingirá nove milhões de pessoas. Ele lembrou que continua a colaboração com a Assistência ao Trabalho e à Produção (ATP), que, em 99% dos casos, beneficia pequenas e médias empresas.
O Ingresso Familiar de Emergência é para trabalhadores formais e informais, na faixa de 18 a 65 anos, que ficaram sem receber recursos por causa da interrupção de suas atividades econômicas. A Assistência ao Trabalho e à Produção consiste no pagamento de até 50% dos salários dos empregados de todas as empresas que estão sendo afetadas pela crise econômica decorrente da covid-19.
Eventos públicos e privados, cinemas, teatros, clubes, centros culturais, atividades turísticas e transporte público interurbano continuarão proibidos, exceto o transporte para trabalhadores essenciais. Não há ainda previsão de retorno às aulas.
O prefeito de Buenos Aires, Horacio Rodríguez Larreta, afirmou que o comportamento das pessoas será analisado diariamente. "Atualmente, estamos em um alto nível de contágio, mas relativamente achatado nas últimas semanas", disse. "Devemos estar cientes de que viveremos com avanços e retrocessos na flexibilização, porque essa não é uma ciência exata."
O Ministério da Saúde da Argentina informou nesta quinta-feira (4) que, nas últimas 24 horas, foram registradas 25 mortes e 929 novos casos positivos do novo coronavírus. O país tem 20.197 contaminados e 608 óbitos.
O presidente Alberto Fernández explicou que algumas cidades do país passarão do isolamento, fase em que todos (exceto os trabalhadores de atividades essenciais) deveriam ficar em casa, para uma fase de distanciamento.
"Podem circular, trabalhar e realizar suas atividades, desde que mantenham a distância de dois metros. Todas as atividades que reabrem devem ser reorganizadas para atender a essa regra. As empresas e indústrias devem garantir o distanciamento social", afirmou.
Na Argentina, as regras variam nas diferentes regiões, de acordo com a situação epidemiológica de cada uma. Em Buenos Aires, epicentro da doença no país, as normas mudarão muito pouco, e a quarentena permanecerá vigente. Em 18 cidades, o isolamento dará lugar à livre circulação, sempre respeitando o distanciamento físico entre as pessoas.
A razão para a flexibilização é que, desconsiderando a capital, o restante do país tem uma taxa de duplicação de contágios de 43,8 dias, ou seja, a cada 43 dias, o número de casos dobra. Caso se considere também a Grande Buenos Aires, a taxa é de 15,5 dias.
"Estamos dando um novo passo que ajuda a agilizar a economia e a retomar as atividades normais. Vamos continuar auxiliando a população a lidar com esse momento. Ajudamos e seguiremos ajudando", disse ao presidente, ao lembrar que agora vem o segundo pagamento do IFE (Ingresso Familiar de Emergência), que atingirá nove milhões de pessoas. Ele lembrou que continua a colaboração com a Assistência ao Trabalho e à Produção (ATP), que, em 99% dos casos, beneficia pequenas e médias empresas.
O Ingresso Familiar de Emergência é para trabalhadores formais e informais, na faixa de 18 a 65 anos, que ficaram sem receber recursos por causa da interrupção de suas atividades econômicas. A Assistência ao Trabalho e à Produção consiste no pagamento de até 50% dos salários dos empregados de todas as empresas que estão sendo afetadas pela crise econômica decorrente da covid-19.
Eventos públicos e privados, cinemas, teatros, clubes, centros culturais, atividades turísticas e transporte público interurbano continuarão proibidos, exceto o transporte para trabalhadores essenciais. Não há ainda previsão de retorno às aulas.
O prefeito de Buenos Aires, Horacio Rodríguez Larreta, afirmou que o comportamento das pessoas será analisado diariamente. "Atualmente, estamos em um alto nível de contágio, mas relativamente achatado nas últimas semanas", disse. "Devemos estar cientes de que viveremos com avanços e retrocessos na flexibilização, porque essa não é uma ciência exata."
O Ministério da Saúde da Argentina informou nesta quinta-feira (4) que, nas últimas 24 horas, foram registradas 25 mortes e 929 novos casos positivos do novo coronavírus. O país tem 20.197 contaminados e 608 óbitos.
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