Grávidas correm mais risco de ter formas graves do novo coronavírus, apontam estudos
Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) faz o alerta e pediu aos países que aumentem seus esforços para que tenham acesso aos controles pré-natais
Especialista explica que a troca gasosa no pulmão fica prejudicada nas pacientes que tem a forma mais severa da doençaReprodução da Internet
Por AFP
Rio - A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) alertou que estudos recentes mostram que as grávidas correm maior risco de desenvolver formas graves do coronavíruse pediu aos países que aumentem seus esforços para que tenham acesso aos controles pré-natais.
"Estudos publicados recentemente e resultados de vigilância para covid-19 indicaram um risco aumentado para mulheres grávidas de desenvolver formas graves de covid-19", alertou a OPAS.
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De acordo com os dados coletados por esse órgão sobre 28.387 casos de coronavírus em gestantes em dez países, foram registrados 356 óbitos até 11 de agosto. O país com maior mortalidade de gestantes foi o Brasil com 135 casos fatais.
A Organização recomendou aos países práticas para abordar os riscos e vulnerabilidades específicos dessa população, além de buscar formas de garantir a continuidade dos serviços de pré-natal e detectar sinais e sintomas de casos graves de covid-19 em tempo hábil.
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Um aspecto fundamental destacado pelo órgão regional é tentar "manter a comunicação com as gestantes, para que elas saibam onde se consultar em caso de emergência e coordenar controles virtuais ou presenciais ou mesmo domiciliares, se necessário".
O alerta da OPAS também visa priorizar as gestantes no acesso aos exames diagnósticos para COVID-19, pois estão sob risco de desenvolver formas graves da doença que podem necessitar de internação.