Publicado 03/10/2020 17:49 | Atualizado 03/10/2020 17:49
Egito - Arqueólogos anunciaram neste sábado (3) ter descoberto no Egito 59 caixões de madeira bem preservados e selados que foram enterrados mais de 2.500 anos atrás.
Ao abrir um dos sarcófagos ricamente decorados diante da imprensa, a equipe revelou restos mumificados envoltos em tecidos fúnebres, contendo inscrições em hieróglifos em cores brilhantes.
A descoberta ocorreu em Saqqara, necrópole da antiga capital egípcia de Mênfis, sítio do Patrimônio Histórico da Unesco, situado no sul do Cairo.
"Estamos muito felizes com esta descoberta", disse Mostafa Waziri, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades.
Desde que a descoberta dos primeiros 13 caixões foi anunciada quase três semanas atrás, outros foram encontrados em poços de até 12 metros de profundidade.
Um número desconhecido de caixões adicionais ainda pode estar sepultado ali, disse no local o ministro do Turismo e Antiguidades, Khaled al-Anani, perto da pirâmide de Djoser, com 4.700 anos.
"Então, hoje não é o fim da descoberta, eu considero o início de uma grande descoberta", afirmou.
Os caixões, selados há mais de 2.500 anos, datam do Período Tardio do Antigo Egito, por volta dos séculos VI ou VII a.C., acrescentou o ministro.
Em escavações realizadas nos últimos anos em Saqqara têm sido encontrados coleções de artefatos, assim como múmias de cobras, aves, escaravelhos e outros animais.
Grande descoberta
"Então, hoje não é o fim da descoberta, eu considero o início de uma grande descoberta", afirmou.
Os caixões, selados há mais de 2.500 anos, datam do Período Tardio do Antigo Egito, por volta dos séculos VI ou VII a.C., acrescentou o ministro.
Em escavações realizadas nos últimos anos em Saqqara têm sido encontrados coleções de artefatos, assim como múmias de cobras, aves, escaravelhos e outros animais.
Grande descoberta
A descoberta dos caixões é o primeiro grande anúncio desde o início da epidemia de covid-19 no Egito, que levou ao fechamento de museus e sítios arqueológicos por cerca de três meses a partir do fim de março.
Dezenas de estátuas também foram encontradas na área, inclusive uma estatueta em bronze representando Nefertem, deus antigo da flor de lótus.
Estudos preliminares indicaram que os sarcófagos provavelmente pertenceram a sacerdotes, a um alto dirigente e figuras proeminentes da antiga sociedade egípcia da 26ª dinastia, afirmou Anani.
Todos os caixões, acrescentou, serão levados para o Grande Museu Egípcio, no planalto de Gizé, que será inaugurado em breve.
Eles serão dispostos em oposição a um salão contendo outros 32 sarcófagos selados de sacerdotes da 22ª dinastia, que foram encontrados no ano passado na cidade de Luxor (sul).
A abertura do Grande Museu Egípcio, que foi adiada várias vezes, está prevista para 2021.
O museu abrigará milhares de artefatos de diferentes eras da história egípcia, da época pré-dinástica ao período greco-romano.
O Egito espera que a série de descobertas arqueológicas feitas nos últimos anos e o Grande Museu Egípcio impulsionem seu vital setor turístico, que sofreu múltiplos abalos desde os levantes da Primavera Árabe, em 2011, e mais recentemente com a pandemia de covid-19.
Dezenas de estátuas também foram encontradas na área, inclusive uma estatueta em bronze representando Nefertem, deus antigo da flor de lótus.
Estudos preliminares indicaram que os sarcófagos provavelmente pertenceram a sacerdotes, a um alto dirigente e figuras proeminentes da antiga sociedade egípcia da 26ª dinastia, afirmou Anani.
Todos os caixões, acrescentou, serão levados para o Grande Museu Egípcio, no planalto de Gizé, que será inaugurado em breve.
Eles serão dispostos em oposição a um salão contendo outros 32 sarcófagos selados de sacerdotes da 22ª dinastia, que foram encontrados no ano passado na cidade de Luxor (sul).
A abertura do Grande Museu Egípcio, que foi adiada várias vezes, está prevista para 2021.
O museu abrigará milhares de artefatos de diferentes eras da história egípcia, da época pré-dinástica ao período greco-romano.
O Egito espera que a série de descobertas arqueológicas feitas nos últimos anos e o Grande Museu Egípcio impulsionem seu vital setor turístico, que sofreu múltiplos abalos desde os levantes da Primavera Árabe, em 2011, e mais recentemente com a pandemia de covid-19.
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