Publicado 08/10/2020 17:40 | Atualizado 08/10/2020 17:44
Nova York - Treze homens, incluindo membros de uma milícia de direita nos Estados Unidos, foram detidos acusados de planejar o sequestro da governadora democrata do Michigan (norte), Gretchen Whitmer, ferrenha opositora do presidente Donald Trump, e de incitar uma "guerra civil", informaram autoridades nesta quinta-feira (8).
Andrew Birge, promotor do distrito oeste de Michigan, disse que seis homens respondem a crimes federais por conspirar para sequestrar a governadora em sua casa de veraneio, situada neste estado do norte dos Estados Unidos.
Segundo o funcionário, os homens vigiaram a casa dela e chegaram a testar um artefato explosivo improvisado, que pretendiam usar para despistar a polícia.
O presidente Trump critica Whitmer com frequência pela gestão da pandemia e centenas de pessoas contrárias ao confinamento, algumas fortemente armadas, se manifestaram várias vezes em Lansig, capital do estado, pedindo a reabertura da economia local.
"LIBERTEM MICHIGAN!", escreveu Trump em um tuíte postado em abril.
No fim desse mês, manifestantes armados entraram no Congresso do estado para exigir um relaxamento das medidas sanitárias.
A procuradora-geral de Michigan, Dana Nessel, descreveu o complô para sequestrar a governadora como uma "ameaça séria".
Além dos seis homens detidos por planejar o sequestro, outros sete integrantes de uma milícia chamada Wolverine Watchmen respondem a acusações estaduais, disse Nessel.
Suspeita-se que tenham tentado identificar residências de policias como alvo para "instigar uma guerra civil", explicou a procuradora.
Estes sete homens foram acusados de vários crimes, inclusive dar apoio material a atos terroristas, de gangues e violações das normas sobre armas de fogo.
Em meados de março, Gretchen promulgou algumas das restrições mais duras do país para conter a pandemia do novo coronavírus em seu estado, um dos mais afetados pela covid-19.
Os milicianos acusaram a governadora de "tirana" e consideraram vários cenários para sequestrá-la.
Andrew Birge, promotor do distrito oeste de Michigan, disse que seis homens respondem a crimes federais por conspirar para sequestrar a governadora em sua casa de veraneio, situada neste estado do norte dos Estados Unidos.
Segundo o funcionário, os homens vigiaram a casa dela e chegaram a testar um artefato explosivo improvisado, que pretendiam usar para despistar a polícia.
O presidente Trump critica Whitmer com frequência pela gestão da pandemia e centenas de pessoas contrárias ao confinamento, algumas fortemente armadas, se manifestaram várias vezes em Lansig, capital do estado, pedindo a reabertura da economia local.
"LIBERTEM MICHIGAN!", escreveu Trump em um tuíte postado em abril.
No fim desse mês, manifestantes armados entraram no Congresso do estado para exigir um relaxamento das medidas sanitárias.
A procuradora-geral de Michigan, Dana Nessel, descreveu o complô para sequestrar a governadora como uma "ameaça séria".
Além dos seis homens detidos por planejar o sequestro, outros sete integrantes de uma milícia chamada Wolverine Watchmen respondem a acusações estaduais, disse Nessel.
Suspeita-se que tenham tentado identificar residências de policias como alvo para "instigar uma guerra civil", explicou a procuradora.
Estes sete homens foram acusados de vários crimes, inclusive dar apoio material a atos terroristas, de gangues e violações das normas sobre armas de fogo.
Em meados de março, Gretchen promulgou algumas das restrições mais duras do país para conter a pandemia do novo coronavírus em seu estado, um dos mais afetados pela covid-19.
Os milicianos acusaram a governadora de "tirana" e consideraram vários cenários para sequestrá-la.
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