Presidente Jair Bolsonaro determinou a prorrogação - Agência Brasil
Presidente Jair Bolsonaro determinou a prorrogaçãoAgência Brasil
Por iG
Brasília - Na última segunda-feira (2), as principais democracias do mundo fizeram uma declaração na Organização das Nações Unidas (ONU) contra ações de Donald Trump que miram membros do Tribunal Penal Internacional (TPI). O Brasil não aderiu ao ato conjunto, o que foi visto como um apoio ao presidente estadunidense. As informações foram dadas pelo jornalista Jamil Chade.
A declaração foi assinada por 72 países. Entre eles, estão Alemanha, França, Canadá, Reino Unido, Itália, Holanda, Japão, Suíça, Coreia do Sul, Espanha, Chile, Argentina, Equador, México, Peru e Uruguai.
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O objetivo é declarar “o apoio inabalável à Corte como uma instituição judicial independente e imparcial”.
O texto, que foi lido pela Alemanha na Assembleia Geral da ONU, não menciona o governo de Donald Trump, mas faz referência a sanções econômicas contra a Corte do TPI.
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Em setembro, a Casa Branca impôs sanções econômicas contra Fatou Bensouda, procuradora do TPI, e contra Phakiso Mochochoko, alto funcionário do escritório da procuradoria.
A crise com os Estados Unidos começou alguns meses antes disso. Em março, o TPI abriu investigações por crimes de guerra e crimes contra a humanidade no Afeganistão. O processo também apura supostos abusos cometidos por soldados estadunidenses e agentes de inteligência.
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A declaração conjunta ainda pede que as nações se comprometam a preservar “a integridade e a independência [da Corte] sem ser desencorajados por medidas ou ameaças contra a Corte, seus funcionários e aqueles que cooperam com ela".
"As sanções são uma ferramenta contra os responsáveis pelos crimes mais graves, e não contra aqueles que buscam justiça", afirma a declaração.