A vacinação será feita de acordo com uma ordem de prioridades  - Divulgação/Douglas Macedo
A vacinação será feita de acordo com uma ordem de prioridades Divulgação/Douglas Macedo
Por ESTADÃO CONTEÚDO
Brasília - A Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos descartou a possibilidade de aplicar metade de dose de vacina contra o coronavírus em algumas pessoas, com objetivo de acelerar o processo de imunização. A agência disse, na noite desta segunda-feira, que as sugestões para reduzir as dosagens não eram sustentadas por evidências científicas e que, por isso, poderiam colocar a saúde pública em risco. As duas vacinas autorizadas para uso nos EUA - da Pfizer e da Moderna - requerem duas doses, administradas com três ou quatro semanas de intervalo.
Em comunicado, o comissário da FDA, Stephen M. Hahn, e o chefe de vacinas da FDA, Peter Marks, disseram que os médicos e enfermeiras que administram as vacinas covid-19 devem seguir seus cronogramas de dosagem autorizados pela agência. Com base nos resultados dos estudos clínicos dos imunizantes da Pfizer e da Moderna, a FDA autorizou a administração de duas doses das vacinas para garantia de eficácia.
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O estudo da possibilidade pelo governo americano foi divulgado pelo cientista Moncef Slaoui, que integra a força-tarefa da Casa Branca no combate à doença, em entrevista à CBS no domingo. Segundo ele, o corte na dosagem foi cogitado pelas autoridades federais em virtude do número de pessoas vacinadas até o momento no país estar aquém do esperado. Fonte: Dow Jones Newswires.