This photo taken and handout on August 19, 2020 by the Vatican Media shows Pope Francis speak during a live-streamed weekly private audience from the library of the apostolic palace in the Vatican during the COVID-19 coronavirus pandemic. (Photo by Handout / VATICAN MEDIA / AFP) / RESTRICTED TO EDITORIAL USE - MANDATORY CREDIT
This photo taken and handout on August 19, 2020 by the Vatican Media shows Pope Francis speak during a live-streamed weekly private audience from the library of the apostolic palace in the Vatican during the COVID-19 coronavirus pandemic. (Photo by Handout / VATICAN MEDIA / AFP) / RESTRICTED TO EDITORIAL USE - MANDATORY CREDIT "AFP PHOTO / VATICAN MEDIA" - NO MARKETING - NO ADVERTISING CAMPAIGNS - DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTSAFP
Por AFP
Vaticano - O papa Francisco anunciou que será vacinado contra a covid-19 "na próxima semana" e denunciou, em uma entrevista televisionada parcialmente transmitida neste sábado, o "negacionismo suicida" daqueles que se opõem a este remédio contra a pandemia.

"Na próxima semana começaremos [a vacinação], já tenho minha data", disse ele à rede Canale 5. "Temos que fazê-lo", insistiu o pontífice argentino, para quem "há um negacionismo suicida que não consigo explicar".

"Acredito que do ponto de vista ético todos devem ser vacinados, porque você não só põe em risco a sua saúde, a sua vida, mas também a dos outros", explicou na entrevista.
"Quando eu era criança, lembro-me da epidemia de poliomielite, por causa da qual muitas crianças ficaram paralisadas e todo o mundo esperava ansiosamente pela vacina (...) Quando a vacina chegou, davam com açúcar", recordou o papa Francisco.

"Aí a gente cresceu na sombra das vacinas, contra o sarampo, contra isso, contra aquilo ... vacinas que davam para crianças".

"Não sei por que alguns dizem 'não, a vacina é perigosa', mas se os médicos a apresentam como algo que pode ser bom, que não apresenta riscos particulares, por que não fazê-lo?", questionou o pontífice.