O presidente comemorou dizendo "hoje temos uma sociedade melhor e mais igualitária", ao assinar o documento que põe em prática a norma que ele mesmo mandou para o legislativo na cerimônia no Museu do Bicentenário de Buenos Aires.
A Argentina entra na lista de países sul-americanos a ter o aborto como prática legal. Nesta lista, estão países como Cuba, Guiana e Uruguai. No México, é liberado no estado de Oaxaca e na Cidade do México. O Chile iniciou no Congresso, na quarta-feira (13), um debate sobre adotar uma lei parecida com a criada pelos argentinos.
"Este é um grande passo em direção à igualdade de direitos, dando às mulheres a possibilidade de decidir, e é o ponto culminante de um tempo de luta para muitas que durante anos lutaram para impedir o aborto de ser um crime que força a clandestinidade e exposição aos riscos envolvidos", declarou o presidente argentino.
A mobilização do grupo 'Maré Verde', cor conhecida por representar a campanha da legalização do aborto, foi muito importante para que o projeto conseguisse a aprovação do Senado, já que em 2018, um plano similar tinha sido negado.