
Na segunda-feira, a Autoridade Palestina informou ter recebido dois mil doses da vacina Moderna, das cinco mil doses que Israel se comprometeu a transferir após a pressão das Nações Unidas e das ONGs.
"Embora a quantidade de vacinas que recebemos até o momento só nos permita vacinar 1.000 pessoas, começamos com os que estão na linha de frente, enquanto esperamos o restante das vacinas", disse à AFP Ali Abed Rabbo, diretor-geral do ministério da Saúde palestino.
Nesta terça-feira à tarde, os médicos palestinos informaram à AFP que a vacinação acabava que começar, e o ministério da Saúde anunciou a publicação em breve de imagens que comprovem "o início da campanha de vacinação contra o coronavírus". Depois, a televisão estatal exibiu uma primeira reportagem que mostrava os profissionais da saúde sendo vacinados.
A maioria das vacinas que serão administradas aos palestinos chegarão mediante o sistema "Covax" de assistência aos países mais pobres, estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Aliança para as Vacinas (Gavi), informou o primeiro-ministro Mohamed Shtayyeh na segunda-feira.
Ele afirmou que uma parte das vacinas seria destinada aos palestinos da Faixa de Gaza, enclave de dois milhões de habitantes separado geograficamente da Cisjordânia por Israel, e sob o controle do movimento islâmico Hamas.