Em conversa com usuários das redes sociais, o especialista destacou que a proteção coletiva oferecida pelas vacinas, também chamada de imunidade de rebanho, é alcançada quando se atinge um percentual da população vacinada capaz de proteger até mesmo os que não foram vacinados, número que varia conforme a doença.
“Para a covid acredita-se que vamos ter que atingir pelo menos 70% da população vacinada para pensar em controlar a transmissão. Outros modelos falam de até 90%”, disse Barbosa.
Desde dezembro, Israel já vacinou quatro de seus nove milhões de habitantes, ou seja, 45% da população, a maior taxa de vacinação do mundo.
Na campanha de imunização per capita considerada a mais rápida do mundo, 2,6 milhões de pessoas já receberam inclusive a segunda dose, segundo dados oficiais. O país pretende vacinar todos com mais de 16 anos até o final de março.
Até agora, Israel usou apenas a vacina Pfizer/BioNTech, embora tenha um pequeno estoque do imunizante desenvolvido pela empresa americana de biotecnologia Moderna.
Israel garantiu um bom fornecimento de vacinas da Pfizer depois de chegar a um acordo de compartilhamento de dados com o fabricante dos Estados Unidos.
O acordo estipula que Israel, que possui um dos sistemas de dados médicos mais sofisticados do mundo, compartilhará informações em tempo real com a Pfizer sobre o impacto da vacina, incluindo os avanços em relação à imunidade coletiva.