Publicado 07/02/2021 22:20
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que não suspenderá as sanções contra o Irã até que a República Islâmica cumpra com seus compromissos nucleares. "Não", respondeu Biden em uma entrevista ao canal CBS, ao ser questionado sobre a possibilidade de retirar as sanções impostas a Teerã na tentativa de obrigar o país a voltar a negociar e salvar o acordo nuclear.
Ele acenou com a cabeça quando o jornalista perguntou se os iranianos deveriam parar de enriquecer urânio primeiro. O acordo de 2015, entre o Irã e várias potências, está por um fio desde 2018, depois da decisão do ex-presidente Donald Trump de retirar os Estados Unidos do pacto e voltar a impor sanções a Teerã.
Um ano depois, o Irã suspendeu o cumprimento de vários compromissos incluídos neste acordo. O governo de Biden expressou sua vontade de reincorporar os Estados Unidos ao acordo mas insiste que, antes de tudo, Teerã deve cumprir totalmente seus compromissos.
Em 4 de janeiro, Irã anunciou que havia acelerado seu programa de enriquecimento de urânio para 20% de pureza, o que supera muito os 3,67% permitidos pelo acordo, mas é muito baixo para produzir uma bomba atômica.
Desde a chegada do democrata à Casa Branca em 20 de janeiro, a comunidade internacional está ansiosa para saber como ele cumprirá sua promessa de voltar ao tratado, complicada pela insistência do Irã de que primeiro as sanções sejam suspensas. O confronto ficou mais claro no domingo, quando o líder supremo iraniano Ali Khamenei também não foi muito flexível.
"Se eles querem que o Irã retorne aos seus compromissos (...) os Estados Unidos devem suspender completamente as sanções, na prática e não no papel", disse o aiatolá em um discurso transmitido pela televisão.
"Então, vamos verificar se de fato as sanções foram levantadas corretamente", continuou ele, acrescentando que essa era "a política definitiva da República Islâmica".
O governo Biden tem sido intencionalmente vago sobre como pretende avançar, mas o secretário de Estado, Antony Blinken, conversou com seus colegas alemães, franceses e britânicos na sexta-feira para formar uma frente unida com os três signatários europeus do acordo nuclear que se opuseram à retirada unilateral de Trump.
Eles enfrentam um prazo apertado: o Irã ameaçou banir inspetores internacionais de suas instalações nucleares em 21 de fevereiro se as medidas dos EUA não forem suspensas.
Ele acenou com a cabeça quando o jornalista perguntou se os iranianos deveriam parar de enriquecer urânio primeiro. O acordo de 2015, entre o Irã e várias potências, está por um fio desde 2018, depois da decisão do ex-presidente Donald Trump de retirar os Estados Unidos do pacto e voltar a impor sanções a Teerã.
Um ano depois, o Irã suspendeu o cumprimento de vários compromissos incluídos neste acordo. O governo de Biden expressou sua vontade de reincorporar os Estados Unidos ao acordo mas insiste que, antes de tudo, Teerã deve cumprir totalmente seus compromissos.
Em 4 de janeiro, Irã anunciou que havia acelerado seu programa de enriquecimento de urânio para 20% de pureza, o que supera muito os 3,67% permitidos pelo acordo, mas é muito baixo para produzir uma bomba atômica.
Desde a chegada do democrata à Casa Branca em 20 de janeiro, a comunidade internacional está ansiosa para saber como ele cumprirá sua promessa de voltar ao tratado, complicada pela insistência do Irã de que primeiro as sanções sejam suspensas. O confronto ficou mais claro no domingo, quando o líder supremo iraniano Ali Khamenei também não foi muito flexível.
"Se eles querem que o Irã retorne aos seus compromissos (...) os Estados Unidos devem suspender completamente as sanções, na prática e não no papel", disse o aiatolá em um discurso transmitido pela televisão.
"Então, vamos verificar se de fato as sanções foram levantadas corretamente", continuou ele, acrescentando que essa era "a política definitiva da República Islâmica".
O governo Biden tem sido intencionalmente vago sobre como pretende avançar, mas o secretário de Estado, Antony Blinken, conversou com seus colegas alemães, franceses e britânicos na sexta-feira para formar uma frente unida com os três signatários europeus do acordo nuclear que se opuseram à retirada unilateral de Trump.
Eles enfrentam um prazo apertado: o Irã ameaçou banir inspetores internacionais de suas instalações nucleares em 21 de fevereiro se as medidas dos EUA não forem suspensas.
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