México enviará para a Argentina neste fim de semana o primeiro lote de vacinas AstraZeneca fabricadas em conjunto
México enviará para a Argentina neste fim de semana o primeiro lote de vacinas AstraZeneca fabricadas em conjuntoAFP
Por ESTADÃO CONTEÚDO
Estados Unidos - O Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (Niaid, na sigla em inglês) dos Estados Unidos questionou nesta terça-feira, 23, o ensaio clínico que constatou uma eficácia de 79% da vacina da AstraZeneca contra a covid-19. Em um comunicado à imprensa, o Niaid afirmou que os testes podem ter usado "informações desatualizadas" que poderiam "fornecer uma visão incompleta sobre os dados de eficácia."

"Nesta segunda-feira, o Conselho de Monitoramento de Dados e Segurança (DSMB, na sigla em inglês) notificou o Niaid, a Barda (Autoridade de Pesquisa Avançada e Desenvolvimento Biomédico) e a AstraZeneca de que está preocupado com a informação divulgada pela AstraZeneca sobre resultados iniciais do estudo clínico sobre a sua vacina", diz o comunicado.

Nesta segunda-feira, 22, a AstraZeneca afirmou que sua vacina se mostrou segura e 79% eficaz na prevenção de casos sintomáticos da covid-19 em um ensaio clínico que envolveu mais de 32 mil pessoas nos Estados Unidos. A empresa disse que iria requisitar ao governo americano uma autorização de uso emergencial do imunizante.
"Pedimos que a empresa trabalhe com o DSMB para revisar os dados de eficiência e garantir que dados mais precisos e atualizados sejam tornados públicos o quanto antes", diz o comunicado do Niaid.