Dos 30 casos registrados até 24 de março, "infelizmente sete faleceram", disse a MHRA em um comunicado enviado à AFP.
"Continuamos examinando cuidadosamente esses casos", declarou no comunicado a diretora da MHRA, June Raine, observando que nenhum caso semelhante foi relatado para a vacina anticovid da Pfizer/BioNTech.
"As vantagens da vacina AstraZeneza na prevenção da infecção por covid-19 e suas complicações superam claramente os riscos, e o público deve continuar a receber a vacina", acrescentou.
Na quinta-feira, a MHRA havia informado em um relatório os efeitos colaterais das vacinas administradas no país, considerando que "o risco de desenvolver esse tipo de coágulo sanguíneo é muito baixo".
De modo geral, "o número e a natureza dos efeitos indesejáveis relatados até agora não são incomuns em comparação com outros tipos de vacinas comumente usadas", explicou a agência.
A vacina da AstraZeneca, desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford, está sob vigilância em vários países após casos graves de formação de coágulos sanguíneos, e alguns decidiram suspender sua aplicação para determinadas faixas etárias.
Este foi o caso da Holanda, que anunciou na sexta-feira que estava suspendendo as injeções da vacina para pessoas com menos de 60 anos de idade após novos casos de coágulos.
A Alemanha havia feito o mesmo na terça, seguindo os passos do Canadá e França (55 anos), Suécia e Finlândia (65 anos).
A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) estabeleceu, porém, na semana passada, que a vacina AstraZeneca é "segura e eficaz" e que "não está associada" a um risco aumentado de trombose.
E na quarta indicou que não detectou nenhum fator de risco específico para tais idades, sexo ou antecedências médicos.
País com mais mortes por covid-19 na Europa - com quase 127.000 óbitos -, o Reino Unido conduz uma das campanhas de vacinação mais avançadas do mundo, com mais de 31,3 milhões de primeiras doses e quase cinco milhões de segundas doses administradas desde o início de de dezembro.
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