Vacinação
Vacinação Reprodução/Internet
Por AFP
Washington pode em breve aumentar a ajuda no campo das vacinas contra a covid-19 no exterior e não buscará "favores em troca" disse, nesta segunda-feira (5), o chefe da diplomacia dos EUA, Antony Blinken, que colocou uma administradora veterana no comando dessa tarefa.
Blinken disse que a principal prioridade de seu país era lutar contra a covid-19 em casa, mas que a meta do presidente Joe Biden de oferecer uma vacina a 90% dos americanos seria alcançada em breve.
Publicidade
"Estamos explorando opções para compartilhar mais com outros países no futuro. Acreditamos que estaremos em posição de fazer muito mais nesta frente", afirmou Blinken.
"Ao ajudar a acabar com uma das pandemias mais mortais da história da humanidade, podemos mostrar ao mundo mais uma vez o que a liderança e a engenhosidade americanas podem fazer", acrescentou.
Publicidade
Reconhecendo o "crescente desespero" em algumas partes do mundo, Blinken disse: "Eu prometo que estamos nos movendo o mais rápido possível".
O secretário de Estado nomeou Gayle Smith, que chefiou a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional durante o mandato do ex-presidente Barack Obama, para uma nova posição como coordenadora para a resposta global à covid e a segurança sanitária.
Publicidade
Smith liderou recentemente a ONE, uma campanha contra a pobreza extrema apoiada pela estrela da música Bono.
"Não trocaremos vacinas por favores políticos. Trata-se de salvar vidas", declarou Blinken, em uma crítica velada à China e à Rússia.
Publicidade
"Trataremos nossos países parceiros com respeito. Não faremos promessas exageradas sem entregar", disse ele, e prometeu que só distribuirá vacinas "de segurança e eficácia comprovadas".