A proposta estendia a validade das regras aprovadas no ano passado até 31 de outubro e os deputados decidiram aumentar o prazo até 31 de dezembro deste ano.
A proposta estendia a validade das regras aprovadas no ano passado até 31 de outubro e os deputados decidiram aumentar o prazo até 31 de dezembro deste ano.Reprodução/Pexels
Por AFP
Genebra - O Comitê de Emergências sobre a covid-19 da Organização Mundial da Saúde (OMS) é contra o estabelecimento da obrigatoriedade para os viajantes internacionais de um passaporte de vacinação da covid.
Nesta segunda-feira foi realizada a sétima reunião do Comitê de Emergências da OMS sobre a pandemia, mas suas conclusões ainda não foram publicadas.
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No entanto, os especialistas que aconselham a agência das Nações Unidas recomendaram em uma declaração que "não se exija prova de vacinação como condição de entrada" para viajantes internacionais, "dada a evidência limitada sobre a eficácia das vacinas para interromper a transmissão (do vírus) e a desigualdade persistente na distribuição global das vacinas".
"Aconselhamos os Estados a reconhecerem que a exigência de um teste de vacinação pode acentuar as desigualdades e favorecer uma livre circulação discriminatória", afirmam.
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Essa recomendação chega em um momento em que cada vez mais países são a favor de apostar no passaporte de saúde para viagens internacionais, mas também para outras atividades, como a participação em um evento esportivo.
A China e a União Europeia já apresentaram o seu projeto de passaporte de vacinação, enquanto os Estados Unidos afirmaram que não vão exigi-lo de forma obrigatória, embora deixarão espaço para que empresas privadas peçam um certificado deste tipo.
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Além do passaporte, os especialistas da OMS também abordaram outras questões relacionadas à pandemia, como "acelerar a avaliação de vacinas potenciais contra a covid-19."
A agência da ONU validou, até agora, apenas três imunizantes: o da Pfizer-BioNTech, o da AstraZeneca-Oxford e o da Johnson & Johnson.