Publicado 06/07/2021 09:27 | Atualizado 06/07/2021 09:35
As equipes de resgate encontraram destroços do avião Antonov An-28 que desapareceu nesta terça-feira com 28 pessoas a bordo na península de Kamchatka, no extremo oriente da Rússia, informou a agência de aviação civil.
"Os socorristas encontraram destroços do avião", afirmou a Rossaviatsia em um comunicado enviado à AFP. A nota destaca que o trabalho é "difícil" devido à geografia da região. "A operação de resgate está acontecendo com equipamentos especiais, um veículo com 26 socorristas", completou a Rosaviatsia.
Os destroços foram encontrados de "quatro a cinco quilômetros" do aeroporto de Palana, na costa do mar de Ojotsk. Uma parte da fuselagem está em terra e "a segunda parte foi localizada no mar a quatro quilômetros da costa", afirmou a Marinha russa, segundo a agência de notícias Interfax.
O avião deveria ter pousado às 15h50 (2h50 de Brasília), mas as autoridades regionais informaram que perderam contato com a aeronave a nove quilômetros de seu destino. O Antonov era operado por uma pequena companhia local em Kamchatka, uma vasta península pouco habitada no extremo leste da Rússia.
"Os socorristas encontraram destroços do avião", afirmou a Rossaviatsia em um comunicado enviado à AFP. A nota destaca que o trabalho é "difícil" devido à geografia da região. "A operação de resgate está acontecendo com equipamentos especiais, um veículo com 26 socorristas", completou a Rosaviatsia.
Os destroços foram encontrados de "quatro a cinco quilômetros" do aeroporto de Palana, na costa do mar de Ojotsk. Uma parte da fuselagem está em terra e "a segunda parte foi localizada no mar a quatro quilômetros da costa", afirmou a Marinha russa, segundo a agência de notícias Interfax.
O avião deveria ter pousado às 15h50 (2h50 de Brasília), mas as autoridades regionais informaram que perderam contato com a aeronave a nove quilômetros de seu destino. O Antonov era operado por uma pequena companhia local em Kamchatka, uma vasta península pouco habitada no extremo leste da Rússia.
O caso
O avião, um Antonov An-28 da época soviética, voava entre a capital da região, Petropavlovsk-Kamchatckiy, e a pequena cidade Palana quando parou de transmitir sinais. A Rússia, conhecida pelos acidentes de aviação, melhorou a segurança no tráfego aéreo nos últimos anos, quando as companhias do país trocaram as antigas aeronaves soviéticas por outras mais modernas. Entretanto, o país ainda sofre com a falta de manutenção e normas flexíveis de segurança: vários acidentes aéreos fatais foram registrados recentemente.
O último aconteceu em maio de 2019, quando um Sukhoi Superjet da companhia Aeroflot sofreu um acidente durante o pouso e pegou fogo na pista de um aeroporto de Moscou, uma tragédia que deixou 41 mortos.
Em fevereiro de 2018, um Antonov An-148 da Saratov Airlines caiu pouco depois da decolagem perto de Moscou e as 71 pessoas a bordo morreram. Uma investigação determinou a o acidente foi provocado por falha humana.
Também são frequentes na Rússia os incidentes não fatais, que provocam o desvio de voos ou pousos de emergência, geralmente por problemas técnicos. Em agosto de 2019, um avião da Ural Airlines com mais de 230 pessoas a bordo fez um pouso quase milagroso em um campo de milho perto de Moscou depois que um motor sugou alguns pássaros durante a decolagem.
Em fevereiro de 2020, um Boeing 737 da Utair com 100 pessoas a bordo caiu no norte da Rússia por um problema no sistema de pouso, mas o incidente não provocou mortes.
O transporte aéreo também enfrenta condições de voo difíceis nas regiões do Ártico e do extremo oriente, onde aviões e helicópteros são o meio de transporte mais usado para chegar a cidades e vilarejos remotos.
O último aconteceu em maio de 2019, quando um Sukhoi Superjet da companhia Aeroflot sofreu um acidente durante o pouso e pegou fogo na pista de um aeroporto de Moscou, uma tragédia que deixou 41 mortos.
Em fevereiro de 2018, um Antonov An-148 da Saratov Airlines caiu pouco depois da decolagem perto de Moscou e as 71 pessoas a bordo morreram. Uma investigação determinou a o acidente foi provocado por falha humana.
Também são frequentes na Rússia os incidentes não fatais, que provocam o desvio de voos ou pousos de emergência, geralmente por problemas técnicos. Em agosto de 2019, um avião da Ural Airlines com mais de 230 pessoas a bordo fez um pouso quase milagroso em um campo de milho perto de Moscou depois que um motor sugou alguns pássaros durante a decolagem.
Em fevereiro de 2020, um Boeing 737 da Utair com 100 pessoas a bordo caiu no norte da Rússia por um problema no sistema de pouso, mas o incidente não provocou mortes.
O transporte aéreo também enfrenta condições de voo difíceis nas regiões do Ártico e do extremo oriente, onde aviões e helicópteros são o meio de transporte mais usado para chegar a cidades e vilarejos remotos.
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