Publicado 06/07/2021 10:31
Roma - Depois de uma cirurgia no cólon, à qual foi submetido no domingo (4), o papa Francisco tomou café da manhã, leu os jornais e começou a caminhar aos poucos nesta terça-feira (5), informou o Vaticano.
Francisco, de 84 anos, "descansou bem durante a noite e, esta manhã, tomou seu café da manhã, leu alguns jornais e se levantou para caminhar", relata o comunicado, acrescentando que os resultados dos exames feitos no sumo pontífice "são bons".
O papa passou por uma "colectomia esquerda" (remoção de uma parte do cólon), explicou o Vaticano na segunda-feira, ao informar que a cirurgia já estava programada para curar uma estenose diverticular sintomática do cólon.
"Ele permanecerá internado (no Hospital Gemelli, em Roma) por uma semana, a menos que haja complicações", disseram as mesmas fontes.
De acordo com a imprensa italiana, os cirurgiões que operaram o papa no domingo fizeram uma laparoscopia. Este procedimento permite trabalhar na região do abdômen, graças a uma pequena incisão.
A presença de uma cicatriz de uma operação anterior na mesma área obrigou os médicos, porém, a mudarem de técnica. Com isso, recorreu-se a uma operação cirúrgica tradicional, mais invasiva e com um período mais longo de recuperação.
Não foi necessário recorrer à colostomia, que consiste em abrir o cólon, artificialmente, para que as fezes sejam evacuadas em uma bolsa. O papa também não teve febre após a intervenção, segundo as mesmas fontes.
Possível Angelus no hospital
Francisco, de 84 anos, "descansou bem durante a noite e, esta manhã, tomou seu café da manhã, leu alguns jornais e se levantou para caminhar", relata o comunicado, acrescentando que os resultados dos exames feitos no sumo pontífice "são bons".
O papa passou por uma "colectomia esquerda" (remoção de uma parte do cólon), explicou o Vaticano na segunda-feira, ao informar que a cirurgia já estava programada para curar uma estenose diverticular sintomática do cólon.
"Ele permanecerá internado (no Hospital Gemelli, em Roma) por uma semana, a menos que haja complicações", disseram as mesmas fontes.
De acordo com a imprensa italiana, os cirurgiões que operaram o papa no domingo fizeram uma laparoscopia. Este procedimento permite trabalhar na região do abdômen, graças a uma pequena incisão.
A presença de uma cicatriz de uma operação anterior na mesma área obrigou os médicos, porém, a mudarem de técnica. Com isso, recorreu-se a uma operação cirúrgica tradicional, mais invasiva e com um período mais longo de recuperação.
Não foi necessário recorrer à colostomia, que consiste em abrir o cólon, artificialmente, para que as fezes sejam evacuadas em uma bolsa. O papa também não teve febre após a intervenção, segundo as mesmas fontes.
Possível Angelus no hospital
Francisco está internado em um quarto no 10º andar do hospital, o mesmo usado pelo falecido João Paulo II em diferentes ocasiões. Duas delas foram especialmente delicadas: após sofrer uma tentativa de assassinato, em 1981, e quando teve um tumor no cólon, em 1992.
A cirurgia de Francisco foi decidida com o objetivo de reduzir os problemas causados pelos divertículos, que são pequenas hérnias formadas na parede do cólon. Este problema aumenta, com frequência, com a idade.
Após a notícia da operação, centenas de mensagens foram publicadas nas redes sociais: de arcebispos da América Latina ao presidente venezuelano, Nicolás Maduro, passando pelo grande imã da Universidade Al-Azhar, o xeque Ahmed el Tayyeb.
De acordo com o jornal Il Corriere della Sera, o papa quis sesubmeter a esta operação no início do verão (hemisfério norte, inverno no Brasil), época em que tinha menos compromissos. Assim, poderá se recuperar com tranquilidade.
O pontífice suspendeu as audiências gerais das quartas-feiras durante o mês de julho e não tem encontros programados em sua agenda oficial até o próximo domingo, quando deverá aparecer na varanda do palácio pontifício para a oração do Ângelus.
Se ainda estiver hospitalizado nesse dia, poderia pronunciar a oração da janela do hospital, como já fez João Paulo II.
Nascido em 17 de dezembro de 1936 na Argentina, o papa Francisco teve o lobo superior do pulmão direito removido aos 21 anos, devido a uma pleurisia. Ele sofre de problemas nos quadris e ciática.
"Não tenho medo da morte", disse o papa em um livro de entrevistas a um jornalista argentino em 2019.
A cirurgia de Francisco foi decidida com o objetivo de reduzir os problemas causados pelos divertículos, que são pequenas hérnias formadas na parede do cólon. Este problema aumenta, com frequência, com a idade.
Após a notícia da operação, centenas de mensagens foram publicadas nas redes sociais: de arcebispos da América Latina ao presidente venezuelano, Nicolás Maduro, passando pelo grande imã da Universidade Al-Azhar, o xeque Ahmed el Tayyeb.
De acordo com o jornal Il Corriere della Sera, o papa quis sesubmeter a esta operação no início do verão (hemisfério norte, inverno no Brasil), época em que tinha menos compromissos. Assim, poderá se recuperar com tranquilidade.
O pontífice suspendeu as audiências gerais das quartas-feiras durante o mês de julho e não tem encontros programados em sua agenda oficial até o próximo domingo, quando deverá aparecer na varanda do palácio pontifício para a oração do Ângelus.
Se ainda estiver hospitalizado nesse dia, poderia pronunciar a oração da janela do hospital, como já fez João Paulo II.
Nascido em 17 de dezembro de 1936 na Argentina, o papa Francisco teve o lobo superior do pulmão direito removido aos 21 anos, devido a uma pleurisia. Ele sofre de problemas nos quadris e ciática.
"Não tenho medo da morte", disse o papa em um livro de entrevistas a um jornalista argentino em 2019.
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