Publicado 09/07/2021 09:41
Pelo menos 52 pessoas morreram no incêndio em uma fábrica de alimentos e bebidas de Bangladesh, informou um novo boletim policial divulgado nesta sexta-feira (9).
Além dos mortos, há pelo menos 30 feridos, e dezenas de pessoas estão desaparecidas.
Ocorrido na fábrica de seis andares da empresa Hashem Food and Beverage em Rupganj, perto de Daca, na tarde de ontem (8), o incêndio continua ativo 24 horas depois, diante do olhar apreensivo de centenas de trabalhadores e familiares concentrados do lado de fora.
Em um primeiro momento, a polícia anunciou três mortes, mas o número de vítimas aumentou dramaticamente quando os bombeiros chegaram aos andares superiores e encontraram dezenas de cadáveres de trabalhadores que ficaram presos pelas chamas.
Seus corpos foram colocados em ambulâncias para serem levados ao necrotério em meio aos gritos e lágrimas das pessoas que se aglomeravam ao redor da fábrica.
A polícia teve de dispersar centenas de pessoas que bloqueavam as ruas próximas e entraram em confronto com os agentes.
Os incêndios são frequentes em fábricas e prédios residenciais de Bangladesh, devido ao descumprimento das normas de segurança.
Em fevereiro de 2019, pelo menos 70 pessoas morreram em um grande incêndio em um prédio residencial em Daca, onde produtos químicos haviam sido armazenados ilegalmente.
E, em abril de 2013, a oficina de confecção Rana Plaza desabou como um castelo de cartas, e 1.138 trabalhadores morreram.
Refugiados no telhado
Seus corpos foram colocados em ambulâncias para serem levados ao necrotério em meio aos gritos e lágrimas das pessoas que se aglomeravam ao redor da fábrica.
A polícia teve de dispersar centenas de pessoas que bloqueavam as ruas próximas e entraram em confronto com os agentes.
Os incêndios são frequentes em fábricas e prédios residenciais de Bangladesh, devido ao descumprimento das normas de segurança.
Em fevereiro de 2019, pelo menos 70 pessoas morreram em um grande incêndio em um prédio residencial em Daca, onde produtos químicos haviam sido armazenados ilegalmente.
E, em abril de 2013, a oficina de confecção Rana Plaza desabou como um castelo de cartas, e 1.138 trabalhadores morreram.
Refugiados no telhado
Entre os cerca de 30 feridos, há pessoas que sofreram ferimentos ao pularem da janela antes do avanço das chamas, relatou o inspetor de polícia, Sheikh Kabirul Islam.
Os bombeiros também conseguiram resgatar 25 pessoas que se refugiaram no telhado do prédio.
Os serviços de emergência ainda se concentram em apagar as chamas nos dois últimos andares da fábrica, que produzia massas, sucos de fruta e doces.
"Quando o fogo for contido, começaremos a busca por sobreviventes dentro do prédio", disse o porta-voz dos bombeiros, Debashish Bardhan.
O chefe do Corpo de Bombeiros de Daca, Dinu Moni Sharma, disse que o fogo se expandiu, devido ao acúmulo de produtos químicos inflamáveis e de plásticos armazenados no interior da fábrica.
Mohammad Saiful, um dos trabalhadores sobreviventes, confirmou que havia dezenas de trabalhadores na fábrica.
"No terceiro andar, as portas que davam acesso à escada estavam fechadas. Há colegas que dizem que havia 48 pessoas lá dentro, não sei o que aconteceu com elas", lamentou.
Mamun, outro funcionário, contou que ele e outras 13 pessoas correram para o telhado quando o incêndio começou no andar térreo do prédio e a fumaça preta começou a se espalhar por todo interior.
"Os bombeiros desceram a gente com uma corda", relatou aos repórteres.
Do lado de fora, os familiares tentam se preparar para o pior.
"Viemos aqui porque minha sobrinha não atende nossas ligações. E agora o telefone dela nem dá sinal. Estamos preocupados", afirmou Nazrul Islam.
Os bombeiros também conseguiram resgatar 25 pessoas que se refugiaram no telhado do prédio.
Os serviços de emergência ainda se concentram em apagar as chamas nos dois últimos andares da fábrica, que produzia massas, sucos de fruta e doces.
"Quando o fogo for contido, começaremos a busca por sobreviventes dentro do prédio", disse o porta-voz dos bombeiros, Debashish Bardhan.
O chefe do Corpo de Bombeiros de Daca, Dinu Moni Sharma, disse que o fogo se expandiu, devido ao acúmulo de produtos químicos inflamáveis e de plásticos armazenados no interior da fábrica.
Mohammad Saiful, um dos trabalhadores sobreviventes, confirmou que havia dezenas de trabalhadores na fábrica.
"No terceiro andar, as portas que davam acesso à escada estavam fechadas. Há colegas que dizem que havia 48 pessoas lá dentro, não sei o que aconteceu com elas", lamentou.
Mamun, outro funcionário, contou que ele e outras 13 pessoas correram para o telhado quando o incêndio começou no andar térreo do prédio e a fumaça preta começou a se espalhar por todo interior.
"Os bombeiros desceram a gente com uma corda", relatou aos repórteres.
Do lado de fora, os familiares tentam se preparar para o pior.
"Viemos aqui porque minha sobrinha não atende nossas ligações. E agora o telefone dela nem dá sinal. Estamos preocupados", afirmou Nazrul Islam.
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