Publicado 07/08/2021 20:00
O líder do Hezbollah no Líbano, Hassan Nasrallah, prometeu neste sábado uma resposta "apropriada e proporcional" a "qualquer attaque aéreo de Israel contra o país", após uma escalada entre os dois inimigos na fronteira esta semana.
Israel lançou na última quinta-feira seus primeiros ataques aéreos contra o Líbano desde 2014, após ter sido alvo de três foguetes disparados pelo vizinho do norte, uma ação cuja autoria não foi reivindicada. O Hezbollah respondeu ontem com o lançamento de mais de 10 foguetes contra o Estado hebreu, que revidou com disparos de artilharia.
"Nossa resposta estava ligada aos ataques de Israel ao sul do Líbano, inéditos em 15 anos", disse Nasrallah, durante um discurso na TV para lembrar o aniversário da guerra de 33 dias entre o movimento xiita e Israel em 2006. "Queremos dizer ao inimigo que qualquer ataque da aviação israelense contra o Líbano será, inevitavelmente, seguido de resposta, mas de forma apropriada e proporcional, uma vez que desejamos proteger o país. Não queremos ir para a guerra, mas estamos preparados para isso."
Israel lançou na última quinta-feira seus primeiros ataques aéreos contra o Líbano desde 2014, após ter sido alvo de três foguetes disparados pelo vizinho do norte, uma ação cuja autoria não foi reivindicada. O Hezbollah respondeu ontem com o lançamento de mais de 10 foguetes contra o Estado hebreu, que revidou com disparos de artilharia.
"Nossa resposta estava ligada aos ataques de Israel ao sul do Líbano, inéditos em 15 anos", disse Nasrallah, durante um discurso na TV para lembrar o aniversário da guerra de 33 dias entre o movimento xiita e Israel em 2006. "Queremos dizer ao inimigo que qualquer ataque da aviação israelense contra o Líbano será, inevitavelmente, seguido de resposta, mas de forma apropriada e proporcional, uma vez que desejamos proteger o país. Não queremos ir para a guerra, mas estamos preparados para isso."
A Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Finul) classificou como "situação muito perigosa" a escalada militar e pediu um cessar-fogo imediato.
O Líbano não tem um governo com funções plenas desde a renúncia do gabinete após a explosão devastadora no porto de Beirute, em agosto de 2020. A violência na fronteira com Israel coincide com o recrudescimento da tensão entre o Estado hebreu e o Irã, principal apoio do Hezbollah.
O Líbano não tem um governo com funções plenas desde a renúncia do gabinete após a explosão devastadora no porto de Beirute, em agosto de 2020. A violência na fronteira com Israel coincide com o recrudescimento da tensão entre o Estado hebreu e o Irã, principal apoio do Hezbollah.
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