Publicado 22/08/2021 13:05
A Nova Zelândia reconheceu, neste domingo, 22, que sua ambiciosa estratégia de "zero covid" pode não ser mais viável, devido ao avanço da propagação da contagiosa variante Delta do coronavírus. O ministro encarregado da resposta à covid-19, Chris Hipkins, informou outros 21 casos em um foco de contágio que surgiu na semana passada em Auckland, depois de seis meses sem infecções locais, o que provocou um confinamento nacional.
Hipkins disse que a natureza transmissível da variante delta a torna mais difícil de conter, o que gera questionamentos sobre a estratégia de eliminação total do vírus. "A escala do risco de contágio e a velocidade com a qual o vírus se espalha é algo que, mesmo com o melhor preparo do mundo, deixou o nosso sistema de saúde em apuros", disse a rede TVNZ.
A elogiada estratégia da Nova Zelândia contra a covid-19, que resultou em apenas 26 mortes entre uma população de cinco milhões, se concentra na eliminação do vírus da comunidade por meio de rigorosos controles de fronteiras e confinamentos totais quando casos são detectados. No entanto, o surgimento da variante delta obriga o país a remanejar a estratégia.
A Delta "não se parece com nada que já enfrentamos antes nesta pandemia", admitiu Hipkins. "Muda tudo, significa que todo o nosso preparo existente é menos adequado e surgem grandes dúvidas sobre nossos planos de longo prazo", acrescentou o ministro.
A vizinha Austrália também seguiu uma estratégia de "zero covid" e a propagação da variante Delta gerou frustração entre as autoridades.
O surto na Nova Zelândia chamou a atenção para a lenta campanha de vacinação no país, onde só 20% da população está totalmente vacinada. "A complacência e incapacidade do governo de garantir e entregar a vacina nos deixou expostos, completamente vulneráveis à variante Delta", reclamou Chris Bishop, porta-voz do opositor Partido Nacional.
Hipkins insistiu que a eliminação do vírus ainda é a prioridade diante do surto atual, que acumula 71 casos ativos.
O confinamento nacional deve terminar na terça-feira à noite, embora o ministro tenha afirmado que Auckland poderia ter restrições extras, mesmo que a medida seja levantada em outros lugares.
A elogiada estratégia da Nova Zelândia contra a covid-19, que resultou em apenas 26 mortes entre uma população de cinco milhões, se concentra na eliminação do vírus da comunidade por meio de rigorosos controles de fronteiras e confinamentos totais quando casos são detectados. No entanto, o surgimento da variante delta obriga o país a remanejar a estratégia.
A Delta "não se parece com nada que já enfrentamos antes nesta pandemia", admitiu Hipkins. "Muda tudo, significa que todo o nosso preparo existente é menos adequado e surgem grandes dúvidas sobre nossos planos de longo prazo", acrescentou o ministro.
A vizinha Austrália também seguiu uma estratégia de "zero covid" e a propagação da variante Delta gerou frustração entre as autoridades.
O surto na Nova Zelândia chamou a atenção para a lenta campanha de vacinação no país, onde só 20% da população está totalmente vacinada. "A complacência e incapacidade do governo de garantir e entregar a vacina nos deixou expostos, completamente vulneráveis à variante Delta", reclamou Chris Bishop, porta-voz do opositor Partido Nacional.
Hipkins insistiu que a eliminação do vírus ainda é a prioridade diante do surto atual, que acumula 71 casos ativos.
O confinamento nacional deve terminar na terça-feira à noite, embora o ministro tenha afirmado que Auckland poderia ter restrições extras, mesmo que a medida seja levantada em outros lugares.
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