Idosos e pessoas de risco começaram a receber, nesta quarta-feira (1º), uma terceira dose da vacina contra o coronavírus na França, para compensar a redução de sua eficácia meses após a segunda injeção.

"Com esta dose de reforço, estará protegido para os próximos meses", disse o ministro da Saúde, Olivier Véran, a uma pessoa que recebeu a nova injeção em um centro de vacinação de Paris.

Os maiores de 80 anos, as pessoas imunossuprimidas ou suscetíveis a desenvolver uma forma grave de covid-19, como os portadores de câncer, podem receber uma terceira dose a partir desta quarta-feira.

Cerca de 200 mil pessoas já solicitaram a dose de reforço, disponível "seis meses" depois da segunda, de acordo com o ministro.

O Ministério da Saúde estima que esta campanha vai abranger 18 milhões de pessoas, em um momento em que as doses injetadas há meses apresentam sinais de fragilidade, especialmente contra a variante delta, mais contagiosa.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) denunciou em agosto a pressa dos países ricos com a terceira dose, diante da lentidão da vacinação nas nações pobres, e afirmou que os dados não comprovam a necessidade de administrar uma dose de reforço agora.