Publicado 13/09/2021 12:21 | Atualizado 13/09/2021 12:31
Cabul - Dezenas de cachorros do aeroporto de Cabul, abandonados durante as caóticas operações de retirada após o retorno dos talibãs ao poder no Afeganistão, se preparam para voltar ao trabalho.
A maioria dos cães, alguns treinados para encontrar explosivos, foi encontrada, segundo seus novos donos, na seção do aeroporto controlada pelo exército dos Estados Unidos, que abandonou o Afeganistão em 30 de agosto após 20 anos no país.
"Quando vi que [os soldados americanos] iam embora, vim para salvar os cachorros", disse à AFP Hewad Azizi, funcionário de uma empresa encarregada da segurança no aeroporto.
Quando chegou, encontrou 30 cães, metade deles na área controlada pelas forças americanas. Os outros estavam em áreas administradas pelas antigas forças de segurança afegãs.
Todos estão sendo alimentados, atendidos e treinados por Hewad Azizi e seus colegas nos estabelecimentos do centro de treinamento de sua empresa - dois contêineres de transporte em frente aos galpões usados pelo exército americano por anos.
A organização de defesa dos animais PETA acusou o governo dos EUA de ter abandonado várias dezenas de cachorros após sua retirada.
PETA fez um apelo solene ao presidente Joe Biden para que repatriasse os animais, citando a situação de cerca de 60 cães detectores de explosivos "sentados em gaiolas na pista do aeroporto" e de outros 60 animais especializados "trancados em um canil em um galpão do aeroporto, sofrendo calor, sem acesso satisfatório à comida ou água".
Treinamento diário
A maioria dos cães, alguns treinados para encontrar explosivos, foi encontrada, segundo seus novos donos, na seção do aeroporto controlada pelo exército dos Estados Unidos, que abandonou o Afeganistão em 30 de agosto após 20 anos no país.
"Quando vi que [os soldados americanos] iam embora, vim para salvar os cachorros", disse à AFP Hewad Azizi, funcionário de uma empresa encarregada da segurança no aeroporto.
Quando chegou, encontrou 30 cães, metade deles na área controlada pelas forças americanas. Os outros estavam em áreas administradas pelas antigas forças de segurança afegãs.
Todos estão sendo alimentados, atendidos e treinados por Hewad Azizi e seus colegas nos estabelecimentos do centro de treinamento de sua empresa - dois contêineres de transporte em frente aos galpões usados pelo exército americano por anos.
A organização de defesa dos animais PETA acusou o governo dos EUA de ter abandonado várias dezenas de cachorros após sua retirada.
PETA fez um apelo solene ao presidente Joe Biden para que repatriasse os animais, citando a situação de cerca de 60 cães detectores de explosivos "sentados em gaiolas na pista do aeroporto" e de outros 60 animais especializados "trancados em um canil em um galpão do aeroporto, sofrendo calor, sem acesso satisfatório à comida ou água".
Treinamento diário
O Pentágono rejeitou essas acusações e afirmou que as fotos publicadas nas redes sociais mostravam cachorros de um abrigo afegão e não os animais sob a responsabilidade do exército americano.
"Ao contrário das informações equivocadas, o exército dos Estados Unidos não deixou os cachorros em gaiolas no aeroporto internacional Hamid Karzai, e particularmente não os cães militares", disse o porta-voz do Pentágono, John Kirby.
Americanos ou não, agora a prioridade para Hewad Azizi e seus colegas é preparar a equipe canina para a próxima reabertura do aeroporto.
"Nós os treinamos para ver" o que podem fazer exatamente, disse Azizi, explicando que percebeu que eram "cães rastreadores de explosivos".
Após duas semanas de férias forçadas, a equipe canina pode voltar logo à ação.
Há vários dias, a atividade volta lentamente à pista do aeroporto. Após dois voos de charter na semana passada, nesta segunda-feira pousou um voo comercial procedente de Islamabad, pela primeira vez desde que os talibãs tomaram o controle do país em 15 de agosto.
"Ao contrário das informações equivocadas, o exército dos Estados Unidos não deixou os cachorros em gaiolas no aeroporto internacional Hamid Karzai, e particularmente não os cães militares", disse o porta-voz do Pentágono, John Kirby.
Americanos ou não, agora a prioridade para Hewad Azizi e seus colegas é preparar a equipe canina para a próxima reabertura do aeroporto.
"Nós os treinamos para ver" o que podem fazer exatamente, disse Azizi, explicando que percebeu que eram "cães rastreadores de explosivos".
Após duas semanas de férias forçadas, a equipe canina pode voltar logo à ação.
Há vários dias, a atividade volta lentamente à pista do aeroporto. Após dois voos de charter na semana passada, nesta segunda-feira pousou um voo comercial procedente de Islamabad, pela primeira vez desde que os talibãs tomaram o controle do país em 15 de agosto.
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