Publicado 14/09/2021 09:43
O presidente russo, Vladimir Putin, foi isolado, nesta terça-feira, 14, após a descoberta de casos de covid-19 em seu entorno. O líder foi submetido a um teste de detecção do novo coronavírus, mas o resultado ainda não foi divulgado. Em função disso, Putin não participará, presencialmente, de uma reunião de cúpula regional no Tadjiquistão.
"Devido a casos identificados de coronavírus em seu entorno, Vladimir Putin deve respeitar um regime de autoisolamento durante um certo período de tempo", declarou a presidência, em um comunicado, acrescentando que ele está bem. "O presidente está em perfeito estado de saúde", afirmou seu porta-voz, Dmitri Peskov.
Ele destacou que Putin, que está vacinado, foi submetido a um teste de detecção do vírus. O resultado não foi divulgado pelo Kremlin. Desde o início da pandemia, as autoridades russas tomaram medidas excepcionais para proteger o presidente, de 68 anos, que foi imunizado com a vacina de fabricação russa Sputnik V.
Antes de se reunirem com o presidente, líderes estrangeiros, jornalistas e funcionários de alto escalão tiveram de passar por um auto-isolamento.
Antes de se reunirem com o presidente, líderes estrangeiros, jornalistas e funcionários de alto escalão tiveram de passar por um auto-isolamento.
Na segunda-feira, 13, Putin se reuniu com o presidente sírio, Bashar al-Assad, e com os atletas russos que voltaram dos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. A Rússia está entre os países mais atingidos pela pandemia da covid-19. No momento, ocupa o quinto lugar em número de infectados, conforme balanço atualizado da AFP.
Apesar da alta disponibilidade de vacinas, as autoridades sanitárias não conseguem conter o avanço da covid-19. Até esta terça-feira, o país acumulava 7,1 milhões de casos de contágio e mais de 194.000 mortes, o número mais alto da Europa.
População cética sobre vacinas russas
Apesar da alta disponibilidade de vacinas, as autoridades sanitárias não conseguem conter o avanço da covid-19. Até esta terça-feira, o país acumulava 7,1 milhões de casos de contágio e mais de 194.000 mortes, o número mais alto da Europa.
População cética sobre vacinas russas
Depois de disparar em agosto, o número de casos chegou a diminuir, mas continua a preocupar. Nas últimas 24 horas, foram registrados 17.837 casos e 781 óbitos.
As autoridades não conseguem convencer uma população cética em relação às vacinas, e pesquisas independentes mostram que a maioria dos russos não quer se imunizar. Apenas 39,9 milhões dos 146 milhões de russos estão totalmente vacinados, segundo o site Gogov, que coleta dados oficiais das regiões.
A Rússia tem várias vacinas de fabricação própria disponíveis para sua população, mas não distribui imunizantes de países ocidentais. Moscou, epicentro da pandemia no país, e outras regiões implementaram medidas de vacinação obrigatórias para acelerar a imunização. O presidente Putin pede, repetidamente, a seus concidadãos que se vacinem.
A meta do Kremlin era ter 60% da população protegida até setembro, o que não foi atingido, ainda que tenha iniciado sua campanha de vacinação no início de dezembro. O governo russo foi acusado de subestimar os efeitos da pandemia da covid-19 e de ter desistido de voltar a adotar medidas restritivas após o severo confinamento decretado em 2020.
As autoridades depositaram suas esperanças de conter a pandemia nas quatro vacinas de fabricação nacional - Sputnik V, EpiVacCorona, CoviVac e Sputnik Light (de dose única) -, ainda sem sucesso.
As autoridades não conseguem convencer uma população cética em relação às vacinas, e pesquisas independentes mostram que a maioria dos russos não quer se imunizar. Apenas 39,9 milhões dos 146 milhões de russos estão totalmente vacinados, segundo o site Gogov, que coleta dados oficiais das regiões.
A Rússia tem várias vacinas de fabricação própria disponíveis para sua população, mas não distribui imunizantes de países ocidentais. Moscou, epicentro da pandemia no país, e outras regiões implementaram medidas de vacinação obrigatórias para acelerar a imunização. O presidente Putin pede, repetidamente, a seus concidadãos que se vacinem.
A meta do Kremlin era ter 60% da população protegida até setembro, o que não foi atingido, ainda que tenha iniciado sua campanha de vacinação no início de dezembro. O governo russo foi acusado de subestimar os efeitos da pandemia da covid-19 e de ter desistido de voltar a adotar medidas restritivas após o severo confinamento decretado em 2020.
As autoridades depositaram suas esperanças de conter a pandemia nas quatro vacinas de fabricação nacional - Sputnik V, EpiVacCorona, CoviVac e Sputnik Light (de dose única) -, ainda sem sucesso.
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