Publicado 16/09/2021 09:22
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou nesta quinta-feira, 16, que dezenas de pessoas de seu entorno testaram positivo para covid-19, obrigando-o a entrar em isolamento desde o início da semana. Este quadro demonstra os problemas do país para controlar a epidemia.
"Em meu entorno (...) não há um, nem dois, e sim várias dezenas de pessoas que foram diagnosticadas com o coronavírus", afirmou, durante uma reunião por videoconferência da Organização do Tratado de Segurança Coletiva (OTSC), uma aliança militar regional. "Tive que cancelar no último momento minha visita a Dushanbe, lamento muito", completou.
Putin tem 68 anos e foi vacinado em março com o fármaco russo Sputnik V. Ele declarou que ainda deve permanecer em isolamento por vários dias, devido ao foco sem precedentes desde o início da pandemia em seu círculo próximo.
Na terça-feira, ele revelou que teve de iniciar o isolamento após "contato próximo" com apenas um de seus colaboradores - vacinado, mas que ficou enfermo.
"Espero que tudo aconteça da maneira como deve ocorrer, e que a Sputnik V demonstre realmente seu alto nível de proteção contra a covid-19", disse Putin na ocasião.
O anúncio aconteceu no momento em que Putin retornara a eventos públicos. Até algumas semanas atrás, a maioria de seus compromissos acontecia por vídeo, e as poucas pessoas que se encontravam presencialmente com ele deveriam passar por um período de isolamento.
Antes de anunciar seu autoconfinamento, Putin recebeu na segunda-feira em Moscou o presidente sírio, Bashar al-Assad, e vários atletas paralímpicos que retornaram de Tóquio.
Menos de 30% de vacinados
"Em meu entorno (...) não há um, nem dois, e sim várias dezenas de pessoas que foram diagnosticadas com o coronavírus", afirmou, durante uma reunião por videoconferência da Organização do Tratado de Segurança Coletiva (OTSC), uma aliança militar regional. "Tive que cancelar no último momento minha visita a Dushanbe, lamento muito", completou.
Putin tem 68 anos e foi vacinado em março com o fármaco russo Sputnik V. Ele declarou que ainda deve permanecer em isolamento por vários dias, devido ao foco sem precedentes desde o início da pandemia em seu círculo próximo.
Na terça-feira, ele revelou que teve de iniciar o isolamento após "contato próximo" com apenas um de seus colaboradores - vacinado, mas que ficou enfermo.
"Espero que tudo aconteça da maneira como deve ocorrer, e que a Sputnik V demonstre realmente seu alto nível de proteção contra a covid-19", disse Putin na ocasião.
O anúncio aconteceu no momento em que Putin retornara a eventos públicos. Até algumas semanas atrás, a maioria de seus compromissos acontecia por vídeo, e as poucas pessoas que se encontravam presencialmente com ele deveriam passar por um período de isolamento.
Antes de anunciar seu autoconfinamento, Putin recebeu na segunda-feira em Moscou o presidente sírio, Bashar al-Assad, e vários atletas paralímpicos que retornaram de Tóquio.
Menos de 30% de vacinados
A presença da covid-19 no entorno do presidente mostra as dificuldades de Moscou para lutar de maneira eficaz contra a epidemia, entre uma vacinação que não avança e o respeito muito aleatório das regras de distanciamento social e de uso de máscara.
A Rússia está entre os países mais afetados pela pandemia do coronavírus em número de mortos e ocupa o quinto lugar entre as nações com mais casos, de acordo com o balanço feito pela reportagem.
A agência de estatísticas Rosstat calculou que quase 350 mil russos morreram de covid-19 até o fim de julho. De acordo com o site Gogov, que compila dados oficiais dos governos regionais, apenas 27,5% dos russos estão completamente vacinados.
Inicialmente, o governo da Rússia, que tem quatro vacinas nacionais, havia estabelecido como meta 60% da população vacinada até setembro.
Após um confinamento rígido em abril e maio de 2020, durante a primeira onda da pandemia, as autoridades russas se negaram a aplicar novas medidas restritivas para preservar a frágil economia do país.
O isolamento de Putin se dá antes das eleições legislativas, que acontecerão em três dias - de sexta-feira a domingo - para limitar os riscos de contágios nos locais de votação.
A Rússia está entre os países mais afetados pela pandemia do coronavírus em número de mortos e ocupa o quinto lugar entre as nações com mais casos, de acordo com o balanço feito pela reportagem.
A agência de estatísticas Rosstat calculou que quase 350 mil russos morreram de covid-19 até o fim de julho. De acordo com o site Gogov, que compila dados oficiais dos governos regionais, apenas 27,5% dos russos estão completamente vacinados.
Inicialmente, o governo da Rússia, que tem quatro vacinas nacionais, havia estabelecido como meta 60% da população vacinada até setembro.
Após um confinamento rígido em abril e maio de 2020, durante a primeira onda da pandemia, as autoridades russas se negaram a aplicar novas medidas restritivas para preservar a frágil economia do país.
O isolamento de Putin se dá antes das eleições legislativas, que acontecerão em três dias - de sexta-feira a domingo - para limitar os riscos de contágios nos locais de votação.
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