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Imprensa internacional destaca tom 'provocador' e 'figura controversa' de Bolsonaro após discurso na ONU

Veículos também disseram que o presidente brasileiro 'rompe com um sistema de honra' sem estar vacinado na 76ª Assembleia Geral das Nações Unidas

Jair Bolsonaro (sem partido) discursa na 76ª Assembleia Geral da ONUAlan Santos
Publicado 21/09/2021 14:03
A imprensa internacional repercutiu o pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na
76ª Assembleia Geral da ONU nesta terça-feira, 21, em Nova York, nos Estados Unidos. Os veículos destacaram que, além de "romper com um sistema de honra", sem a falta de imunizante contra
a covid-19, o chefe do Executivo se mostrou uma "figura controversa" e o tom "provocador" durante
sua fala.
Durante seu discurso, o chefe do Executivo defendeu o tratamento precoce, sem eficácia comprovada pelas organizações de saúde e especialistas da área, ressaltou que o seu governo está livre de corrupções, mesmo que a CPI da Covid investigue supostos contratos de compras superfaturadas de vacinas do Ministério da Saúde, elogiou a atuação na questão ambiental, entre outros pontos.

O jornal estadunidense New York Times escreveu que Bolsonaro, "não vacinado e provocador", tentou
evitar críticas em seu discurso na ONU. O veículo ressaltou que o presidente do Brasil defendeu o uso 
de medicamentos ineficazes contra a covid-19 e rechaçou ataques ao desempenho do governo federal sobre a questão ambiental.

O Washington Post destacou que o presidente quebrou o "sistema de honra" ao não comparecer nas Nações Unidas vacinado durante a assembleia. O jornal classificou o posicionamento do presidente como "desafidoramente estranha para um evento que deve focar principalmente na resposta global à pandemia".
O britânico The Guardian ressaltou que Bolsonaro promoveu o tratamento precoce em seu pronunciamento e que provou ser uma "figura controversa durante a pandemia". O veículo pontuou que Bolsonaro minimizou os impactos da Covid-19 e ao se recusar a ser vacinado.
Já o argentino Clarín escreveu que Bolsonaro se posicionou conta o ex-presidente Lula, que lidera as pesquisas de intenções de voto para as eleições de 2022, ao afirmar que o Brasil estava à beira do socialismo. O jornal também destacou que o presidente do Brasil disse não existir corrupção em seu governo, mas lembrou que a investigação de um "escândalo na tentativa de compra fraudulenta de vacinas".
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Imprensa internacional destaca tom 'provocador' e 'figura controversa' de Bolsonaro após discurso na ONU

Veículos também disseram que o presidente brasileiro 'rompe com um sistema de honra' sem estar vacinado na 76ª Assembleia Geral das Nações Unidas

Jair Bolsonaro (sem partido) discursa na 76ª Assembleia Geral da ONUAlan Santos
Publicado 21/09/2021 14:03
A imprensa internacional repercutiu o pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na
76ª Assembleia Geral da ONU nesta terça-feira, 21, em Nova York, nos Estados Unidos. Os veículos destacaram que, além de "romper com um sistema de honra", sem a falta de imunizante contra
a covid-19, o chefe do Executivo se mostrou uma "figura controversa" e o tom "provocador" durante
sua fala.
Durante seu discurso, o chefe do Executivo defendeu o tratamento precoce, sem eficácia comprovada pelas organizações de saúde e especialistas da área, ressaltou que o seu governo está livre de corrupções, mesmo que a CPI da Covid investigue supostos contratos de compras superfaturadas de vacinas do Ministério da Saúde, elogiou a atuação na questão ambiental, entre outros pontos.

O jornal estadunidense New York Times escreveu que Bolsonaro, "não vacinado e provocador", tentou
evitar críticas em seu discurso na ONU. O veículo ressaltou que o presidente do Brasil defendeu o uso 
de medicamentos ineficazes contra a covid-19 e rechaçou ataques ao desempenho do governo federal sobre a questão ambiental.

O Washington Post destacou que o presidente quebrou o "sistema de honra" ao não comparecer nas Nações Unidas vacinado durante a assembleia. O jornal classificou o posicionamento do presidente como "desafidoramente estranha para um evento que deve focar principalmente na resposta global à pandemia".
O britânico The Guardian ressaltou que Bolsonaro promoveu o tratamento precoce em seu pronunciamento e que provou ser uma "figura controversa durante a pandemia". O veículo pontuou que Bolsonaro minimizou os impactos da Covid-19 e ao se recusar a ser vacinado.
Já o argentino Clarín escreveu que Bolsonaro se posicionou conta o ex-presidente Lula, que lidera as pesquisas de intenções de voto para as eleições de 2022, ao afirmar que o Brasil estava à beira do socialismo. O jornal também destacou que o presidente do Brasil disse não existir corrupção em seu governo, mas lembrou que a investigação de um "escândalo na tentativa de compra fraudulenta de vacinas".
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