A intenção é saber se há dados científicos ou regulatórios que possam subsidiar a questão do reforço vacinal Ministério da Saúde
Publicado 21/09/2021 17:09
A vacina contra o coronavírus do laboratório norte-americano Johnson & Johnson é mais eficaz quando administrada em duas doses, de acordo com novos dados divulgados pela empresa na terça-feira, 21.

O imunizante da J&J foi originalmente desenvolvido como uma vacina de dose única, mas com uma segunda dose injetada cerca de dois meses (56 dias) após a primeira, os níveis de anticorpos observados aumentaram "quatro a seis vezes", de acordo com um comunicado da empresa.

A eficácia da vacina contra casos sintomáticos da doença pelo menos 14 dias após a dose de reforço foi de 75% e de 100% contra casos graves, com base em dados de um ensaio clínico realizado em vários países em pessoas a partir de 18 anos.

Nos Estados Unidos, a eficácia contra os casos sintomáticos (moderados a graves) foi de 94% com essa dose de reforço. Em comparação, os dados mais recentes do ensaio clínico de dose única original mostraram que a eficácia da droga nos Estados Unidos contra casos sintomáticos era de 70%.

Segundo a Johnson & Johnson, variantes do coronavírus reduzem a eficácia da vacina contra os casos graves. A empresa disse que enviou os dados à Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos e que em breve os apresentará a outras autoridades regulatórias em todo o mundo.
Esta é uma notícia encorajadora para os 15 milhões de americanos vacinados com este imunizante: o governo do presidente Joe Biden anunciou que lançaria uma campanha de reforço para adultos vacinados com Pfizer ou Moderna, mas disse que estava aguardando mais dados sobre a Johnson & Johnson.
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