Publicado 22/09/2021 19:09
A região das Américas provavelmente continuará a ter surtos de covid-19 "até bem em 2022", advertiu a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) às maiores autoridades de saúde do continente, nesta quarta-feira (22).
“O curso da pandemia da covid-19 nas Américas permanece muito incerto”, indicou um relatório do escritório regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) apresentado na 59ª reunião de seu Conselho Diretor, que acontece em formato virtual até sexta-feira.
A Opas considerou "preocupante" o aumento dos casos de coronavírus na América do Sul e Central no primeiro semestre de 2021, soou o alarme sobre as desigualdades no acesso à vacina anticovid na América Latina e no Caribe, e disse que a hesitação da população pode "desacelerar ainda mais" a imunização, ou impedir que seja alcançada completamente.
Por outro lado, observou que os países continuam relatando "interrupções persistentes de diversos graus" na prestação de serviços essenciais de saúde.
Nesse contexto, “um cenário possível é que, até bem em 2022, os países das Américas ainda enfrentem surtos localizados de covid-19, principalmente em instituições (por exemplo, lares de idosos, prisões), áreas ao redor de cidades densamente povoadas e ambientes rurais", destacou.
O relatório da Opas destacou o alto número de infecções e mortes acumuladas na região desde o início da pandemia, há 18 meses. Em 24 de agosto, 39% dos casos e 47% das mortes por covid-19 em todo o mundo haviam sido registrados nas Américas.
Quatro países americanos: Argentina, Brasil, Colômbia e Estados Unidos - estavam entre as dez nações que notificaram o maior número de casos acumulados no mundo.
E cinco países da região: Brasil, Colômbia, México, Peru e Estados Unidos - estavam entre os dez primeiros em termos de mortes cumulativas no mundo.
Desde a detecção do primeiro caso nas Américas em janeiro de 2020 até o momento, a região tem quase 88,5 milhões de infecções confirmadas, incluindo 2,1 milhões de mortes, de acordo com dados oficiais.
“O curso da pandemia da covid-19 nas Américas permanece muito incerto”, indicou um relatório do escritório regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) apresentado na 59ª reunião de seu Conselho Diretor, que acontece em formato virtual até sexta-feira.
A Opas considerou "preocupante" o aumento dos casos de coronavírus na América do Sul e Central no primeiro semestre de 2021, soou o alarme sobre as desigualdades no acesso à vacina anticovid na América Latina e no Caribe, e disse que a hesitação da população pode "desacelerar ainda mais" a imunização, ou impedir que seja alcançada completamente.
Por outro lado, observou que os países continuam relatando "interrupções persistentes de diversos graus" na prestação de serviços essenciais de saúde.
Nesse contexto, “um cenário possível é que, até bem em 2022, os países das Américas ainda enfrentem surtos localizados de covid-19, principalmente em instituições (por exemplo, lares de idosos, prisões), áreas ao redor de cidades densamente povoadas e ambientes rurais", destacou.
O relatório da Opas destacou o alto número de infecções e mortes acumuladas na região desde o início da pandemia, há 18 meses. Em 24 de agosto, 39% dos casos e 47% das mortes por covid-19 em todo o mundo haviam sido registrados nas Américas.
Quatro países americanos: Argentina, Brasil, Colômbia e Estados Unidos - estavam entre as dez nações que notificaram o maior número de casos acumulados no mundo.
E cinco países da região: Brasil, Colômbia, México, Peru e Estados Unidos - estavam entre os dez primeiros em termos de mortes cumulativas no mundo.
Desde a detecção do primeiro caso nas Américas em janeiro de 2020 até o momento, a região tem quase 88,5 milhões de infecções confirmadas, incluindo 2,1 milhões de mortes, de acordo com dados oficiais.
Pouco mais da metade desses casos e mortes foram registrados no primeiro semestre de 2021, com o maior número em janeiro deste ano. Em 20 de setembro, quatro variantes do coronavírus haviam sido detectadas nas Américas: Alfa (identificada pela primeira vez no Reino Unido), Gama (Brasil), Beta (África do Sul) e Delta (Índia).
A Delta foi identificada em 52 países e territórios; a Alfa, em 49; a Gama, em 40; e a Beta, em 25. A Opas disse que Canadá, Estados Unidos e México, que têm maior capacidade de sequenciamento genético, relataram um rápido aumento na proporção de casos da variante Delta de semana em semana. E ressaltou que a Delta, altamente contagiosa, é agora a cepa dominante nesses três países.
A Delta foi identificada em 52 países e territórios; a Alfa, em 49; a Gama, em 40; e a Beta, em 25. A Opas disse que Canadá, Estados Unidos e México, que têm maior capacidade de sequenciamento genético, relataram um rápido aumento na proporção de casos da variante Delta de semana em semana. E ressaltou que a Delta, altamente contagiosa, é agora a cepa dominante nesses três países.
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