Publicado 23/09/2021 15:12
O metrô de Moscou testou nesta quinta-feira, 23, para a imprensa, o pagamento por reconhecimento facial, antes de sua implementação em 15 de outubro, o mais recente exemplo do rápido e, às vezes, controverso desenvolvimento tecnológico da Rússia.
"O passageiro não precisará estar com seu celular, nem cartão de metrô, nem tíquete. Só terá de disponibilizar no aplicativo os seus dados, foto e dados bancários", explicou a vice-diretora de comunicação do departamento de Transportes da cidade, Anna Lapushkina.
No metrô de Moscou, um dos mais frequentados da Europa, o pagamento por reconhecimento facial vai reduzir o tempo de espera, já que é "três vezes mais rápido" do que os métodos tradicionais, disse Lapushkina, em entrevista coletiva em que os jornalistas não puderam fazer perguntas.
Segundo a responsável, será garantida a "segurança absoluta" dos dados pessoais, sem fornecer mais pormenores a este respeito. Atualmente, esse sistema está sendo testado com voluntários e funcionários do metrô e o serviço estará à disposição de todos a partir de meados de outubro nas 241 estações da gigantesca rede.
A assessoria de imprensa esclareceu ainda que esse sistema funciona até com máscaras sanitárias, que ainda são obrigatórias no transporte público, já que chega a captar quase a metade do rosto.
As catracas só funcionarão com pessoas reais, e não com fotos, observou. Além disso, os outros métodos de pagamento continuarão válidos.
O reconhecimento facial se desenvolve muito rapidamente na Rússia. Desde o início da pandemia, tem sido usado principalmente na cidade de Moscou, graças às suas dezenas de milhares de câmeras de vigilância, tanto para monitorar o cumprimento do confinamento como das quarentenas.
Em março, o maior grupo de distribuição do país, o X5, anunciou o uso desse meio de pagamento em suas lojas. Várias ONGs russas e internacionais condenaram o uso massivo de reconhecimento facial, destacando abusos, vazamento de dados e também, às vezes, a falta de consentimento.
A assessoria de imprensa esclareceu ainda que esse sistema funciona até com máscaras sanitárias, que ainda são obrigatórias no transporte público, já que chega a captar quase a metade do rosto.
As catracas só funcionarão com pessoas reais, e não com fotos, observou. Além disso, os outros métodos de pagamento continuarão válidos.
O reconhecimento facial se desenvolve muito rapidamente na Rússia. Desde o início da pandemia, tem sido usado principalmente na cidade de Moscou, graças às suas dezenas de milhares de câmeras de vigilância, tanto para monitorar o cumprimento do confinamento como das quarentenas.
Em março, o maior grupo de distribuição do país, o X5, anunciou o uso desse meio de pagamento em suas lojas. Várias ONGs russas e internacionais condenaram o uso massivo de reconhecimento facial, destacando abusos, vazamento de dados e também, às vezes, a falta de consentimento.
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