Publicado 02/11/2021 17:38
Um novo confronto com troca de tiros entre presos deixou três mortos em um presídio do Equador no qual em setembro uma revolta deixou 119 detentos mortos, informou nesta terça-feira, 2, o órgão encarregado das prisões, o SNAI.
"Mais uma vez, registramos explosões. Elementos da Polícia Nacional entraram na CPL Guayas N°1 (ex-penitenciária) e registram, até o momento, três presos mortos", disse o SNAI em um comunicado.
O órgão informou que o incidente teria ocorrido na segunda-feira "por volta das 21h00" locais (23h00 no horário de Brasília), nesta penitenciária que está no porto de Guayaquil (sudoeste). Desde domingo, incidentes com disparos são registrados no interior deste presídio.
Na segunda-feira, foram anunciadas duas tentativas. De manhã, "vários disparos" e "um réu ferido, o mesmo foi atendido e voltou para seu pavilhão", anunciaram as autoridades.
"Mais uma vez, registramos explosões. Elementos da Polícia Nacional entraram na CPL Guayas N°1 (ex-penitenciária) e registram, até o momento, três presos mortos", disse o SNAI em um comunicado.
O órgão informou que o incidente teria ocorrido na segunda-feira "por volta das 21h00" locais (23h00 no horário de Brasília), nesta penitenciária que está no porto de Guayaquil (sudoeste). Desde domingo, incidentes com disparos são registrados no interior deste presídio.
Na segunda-feira, foram anunciadas duas tentativas. De manhã, "vários disparos" e "um réu ferido, o mesmo foi atendido e voltou para seu pavilhão", anunciaram as autoridades.
À tarde, "novamente distúrbios com tiros de armas de fogo, ferindo gravemente um Agente de Segurança Penitenciária (ASP)", segundo o órgão carcerário, que não forneceu mais detalhes sobre seu estado de saúde.
Esse presídio foi palco há dois meses de um dos piores massacres carcerários da história da América Latina, quando gangues rivais vinculadas a cartéis de drogas se enfrentaram com tiros, deixando 119 presos mortos, entre eles alguns desmembrados e carbonizados.
Nas últimas semanas, onze presos foram encontrados enforcados dentro do mesmo presídio. Após o massacre de setembro, o governo decretou estado de exceção para o sistema penitenciário, levando soldados a apoiarem policiais na manutenção do controle nas 65 prisões do país.
As prisões equatorianas têm capacidade para 30.000 pessoas, mas estão ocupadas por 39.000, com uma lotação de 30%. As revoltas carcerárias no Equador deixam cerca de 240 mortos no decorrer do ano. Em fevereiro, em rebeliões simultâneas em quatro presídios, outros 79 réus morreram.
Nas últimas semanas, onze presos foram encontrados enforcados dentro do mesmo presídio. Após o massacre de setembro, o governo decretou estado de exceção para o sistema penitenciário, levando soldados a apoiarem policiais na manutenção do controle nas 65 prisões do país.
As prisões equatorianas têm capacidade para 30.000 pessoas, mas estão ocupadas por 39.000, com uma lotação de 30%. As revoltas carcerárias no Equador deixam cerca de 240 mortos no decorrer do ano. Em fevereiro, em rebeliões simultâneas em quatro presídios, outros 79 réus morreram.
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