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'Só sobrarão vacinados, curados ou mortos', diz ministro da Saúde alemão

Palavras de Jens Spahn são ditas no momento em que o país enfrentam a possibilidade de uma quarta onda de covid-19, por conta do novo aumento no número de casos e internações

Autoridades alemãs dizem que falta de vacinação de parte da população e a falta de adesão às doses de reforço são os principais fatores que fazem com que a pandemia volte com mais forçaAFP
Publicado 22/11/2021 14:54
O ministro da Saúde da Alemanha, Jens Spahn, afirmou, nesta segunda-feira (22), que "só sobrarão vacinados, curados ou mortos" no país, caso a população que ainda não se vacinou contra a Covid-19 continue com tal atitude.
As palavras mais duras são ditas em um momento em que o país, além de outros do continente europeu, enfrentam a possibilidade de uma nova onda da pandemia de covid-19, por conta do novo aumento no número de casos e internações.
Autoridades estabeleceram que a falta de vacinação de parte da população e a falta de adesão às doses de reforço estão entre os principais fatores que fazem com que a pandemia volte agora com mais força.
"Possivelmente, ao fim deste inverno, praticamente todos aqui na Alemanha — isso às vezes é dito, de forma cínica — estarão vacinados, curados ou mortos. Mas de fato é assim", disse o ministro.
O ministro ainda lembrou que a variante Delta do coronavírus é muito contagiosa. "E por isso recomendamos com veemência a vacina", completou. Ele acrescentou que se vacinar é um ato de solidariedade, pois quem se vacina protege também os outros.
Na Alemanha, 70,5% da população tomou a primeira dose contra a Covid-19, e 68% tomaram duas doses. Os números estão estagnados já há algumas semanas. Cerca de 7% da população já tomou a dose de reforço.
Na última sexta-feira (19), Jens Spahn havia afirmado que a situação da Covid-19 piorou nos últimos dias e agora está ainda "mais séria do que na semana passada". Ele alertou que o país enfrenta "uma emergência nacional" em relação à pandemia.
Sobre um possível lockdown para conter os casos, ele respondeu: "Estamos em uma situação na qual não podemos descartar nada". Nas últimas duas semanas, o número de novos casos aumentou mais de 60% no país. Na última quinta-feira (18), o país registrou mais de 65 mil infecções em 24 horas, um recorde desde o início da pandemia.
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'Só sobrarão vacinados, curados ou mortos', diz ministro da Saúde alemão

Palavras de Jens Spahn são ditas no momento em que o país enfrentam a possibilidade de uma quarta onda de covid-19, por conta do novo aumento no número de casos e internações

Autoridades alemãs dizem que falta de vacinação de parte da população e a falta de adesão às doses de reforço são os principais fatores que fazem com que a pandemia volte com mais forçaAFP
Publicado 22/11/2021 14:54
O ministro da Saúde da Alemanha, Jens Spahn, afirmou, nesta segunda-feira (22), que "só sobrarão vacinados, curados ou mortos" no país, caso a população que ainda não se vacinou contra a Covid-19 continue com tal atitude.
As palavras mais duras são ditas em um momento em que o país, além de outros do continente europeu, enfrentam a possibilidade de uma nova onda da pandemia de covid-19, por conta do novo aumento no número de casos e internações.
Autoridades estabeleceram que a falta de vacinação de parte da população e a falta de adesão às doses de reforço estão entre os principais fatores que fazem com que a pandemia volte agora com mais força.
"Possivelmente, ao fim deste inverno, praticamente todos aqui na Alemanha — isso às vezes é dito, de forma cínica — estarão vacinados, curados ou mortos. Mas de fato é assim", disse o ministro.
O ministro ainda lembrou que a variante Delta do coronavírus é muito contagiosa. "E por isso recomendamos com veemência a vacina", completou. Ele acrescentou que se vacinar é um ato de solidariedade, pois quem se vacina protege também os outros.
Na Alemanha, 70,5% da população tomou a primeira dose contra a Covid-19, e 68% tomaram duas doses. Os números estão estagnados já há algumas semanas. Cerca de 7% da população já tomou a dose de reforço.
Na última sexta-feira (19), Jens Spahn havia afirmado que a situação da Covid-19 piorou nos últimos dias e agora está ainda "mais séria do que na semana passada". Ele alertou que o país enfrenta "uma emergência nacional" em relação à pandemia.
Sobre um possível lockdown para conter os casos, ele respondeu: "Estamos em uma situação na qual não podemos descartar nada". Nas últimas duas semanas, o número de novos casos aumentou mais de 60% no país. Na última quinta-feira (18), o país registrou mais de 65 mil infecções em 24 horas, um recorde desde o início da pandemia.
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