Publicado 25/11/2021 09:09
Ao menos 11 pessoas morreram e 46 estão desaparecidas após um acidente nesta quinta-feira, 25, em uma mina de carvão na Sibéria, o mais recente caso de tragédia neste setor na Rússia.
O governador da região de Kemerovo, Sergei Tsivilev, afirmou que no momento do acidente 285 pessoas estavam na mina de Listvyazhnaya, na cidade de Gramoteino. A região siberiana de Kemerovo tem várias minas de carvão.
Até o momento foram confirmadas 11 mortes e que 46 mineiros permanecem dentro da mina, "sem comunicação".
"Não há fumaça intensa, então esperamos que não exista fogo, disse o governador, antes de explicar que os sistemas de ventilação da mina estão funcionando.
As autoridades não divulgaram informações sobre as causas do acidente. O ministério russo de Emergências afirmou que 237 trabalhadores foram retirados e que pelo menos 45 pessoas ficaram feridas. De acordo com algumas fontes, vários mineiros foram "afetados pela fumaça tóxica".
A polícia local afirmou que a fumaça começou a ser observada na mina às 8h35 locais (22H35 de Brasília, quarta-feira). Um canal de televisão público exibiu imagens das equipes de resgate e da polícia na área da mina, dominada pela neve.
"Os serviços de regate continuam trabalhando. Não sabemos o local exato em que estão os mineiros desaparecidos", afirmou o ministério de Emergências.
O governador da região de Kemerovo, Sergei Tsivilev, afirmou que no momento do acidente 285 pessoas estavam na mina de Listvyazhnaya, na cidade de Gramoteino. A região siberiana de Kemerovo tem várias minas de carvão.
Até o momento foram confirmadas 11 mortes e que 46 mineiros permanecem dentro da mina, "sem comunicação".
"Não há fumaça intensa, então esperamos que não exista fogo, disse o governador, antes de explicar que os sistemas de ventilação da mina estão funcionando.
As autoridades não divulgaram informações sobre as causas do acidente. O ministério russo de Emergências afirmou que 237 trabalhadores foram retirados e que pelo menos 45 pessoas ficaram feridas. De acordo com algumas fontes, vários mineiros foram "afetados pela fumaça tóxica".
A polícia local afirmou que a fumaça começou a ser observada na mina às 8h35 locais (22H35 de Brasília, quarta-feira). Um canal de televisão público exibiu imagens das equipes de resgate e da polícia na área da mina, dominada pela neve.
"Os serviços de regate continuam trabalhando. Não sabemos o local exato em que estão os mineiros desaparecidos", afirmou o ministério de Emergências.
Longa lista de acidentes
Uma investigação por "violação das normas de segurança" foi iniciada. A mina, que começou a operar em 1956, registrou um acidente em outubro de 2004, quando uma explosão de metano deixou 13 mortos. Em 1981, outra explosão matou cinco pessoas.
Os acidentes em minas da Rússia, assim como em outras regiões da ex-União Soviética, frequentemente são relacionados à falta de respeito às normas segurança, má gestão ou deterioração das instalações.
O acidente mais grave dos últimos anos deixou 91 mortos e mais de 100 feridos em maio de 2010 na mina Raspadskaya, também na região de Kemerovo, que tem muitas minas de carvão.
Em outubro de 2019, um acidente em uma represa ilegal de uma mina de ouro na Sibéria deixou 17 mortos. Em agosto de 2017, oito trabalhadores desapareceram após uma inundação em uma mina de diamantes na Sibéria explorada pelo grupo russo Alrosa, maior produtor mundial. A empresa suspendeu os trabalhos de resgate após três semanas de busca pelos desaparecidos.
Além das perdas humanos, geralmente trágicas, alguns acidentes revelam as práticas da indústria russa, com prioridade para a exploração sobre questões ambientais.
Os acidentes em minas da Rússia, assim como em outras regiões da ex-União Soviética, frequentemente são relacionados à falta de respeito às normas segurança, má gestão ou deterioração das instalações.
O acidente mais grave dos últimos anos deixou 91 mortos e mais de 100 feridos em maio de 2010 na mina Raspadskaya, também na região de Kemerovo, que tem muitas minas de carvão.
Em outubro de 2019, um acidente em uma represa ilegal de uma mina de ouro na Sibéria deixou 17 mortos. Em agosto de 2017, oito trabalhadores desapareceram após uma inundação em uma mina de diamantes na Sibéria explorada pelo grupo russo Alrosa, maior produtor mundial. A empresa suspendeu os trabalhos de resgate após três semanas de busca pelos desaparecidos.
Além das perdas humanos, geralmente trágicas, alguns acidentes revelam as práticas da indústria russa, com prioridade para a exploração sobre questões ambientais.
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