Publicado 02/12/2021 13:35 | Atualizado 02/12/2021 13:42
Nova York - A rede social Twitter anunciou nesta quinta-feira (2) que removeu cerca de 3.500 contas que realizavam operações de influência e propaganda em benefício de governos de diferentes países.
A grande maioria dessas publicações (2.048) transmitia o discurso oficial do Partido Comunista da China sobre o tratamento do povo uigur, uma minoria muçulmana da qual acredita-se que cerca de um milhão de membros estão detidos em campos de trabalhos forçados, de acordo com ONGs.
Outras 100 contas estavam vinculadas a uma empresa próxima ao governo da província chinesa de Xinjiang (noroeste da China), onde vive grande parte dos uigures.
Outras contas eliminadas promoviam a ação de autoridades do México, Rússia, Tanzânia, Uganda e Venezuela.
O Twitter também anunciou o lançamento, no início de 2022, de um painel sobre questões relacionadas à moderação de sua plataforma, que reunirá acadêmicos, representantes de ONGs, jornalistas e membros da sociedade civil.
A rede social destacou que não exercerá nenhum controle sobre os temas analisados ou as conclusões deste grupo de especialistas.
Na quarta-feira, o gigante das redes sociais Facebook informou que desmantelou uma operação orquestrada na China, que utilizava contas falsas para alimentar as tensões com os Estados Unidos.
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