Publicado 15/12/2021 19:11
A pandemia da covid-19 nas Américas foi "sem dúvida pior" em 2021, quando a região registrou três vezes mais infecções e mortes do que no ano anterior, disse a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) nesta quarta-feira, 15.
A diretora da organização, Carissa Etienne, disse em uma coletiva de imprensa que o segundo ano da pandemia marcou e desafiou o continente americano. "Quando comparamos 2020 com 2021, este ano foi sem dúvida pior", disse. "Vimos o triplo do número de infecções por covid e mortes neste segundo ano de pandemia do que em 2020".
“Os hospitais estavam operando no limite, medicamentos e suprimentos vitais estavam em falta e nossos sistemas de saúde foram colocados à prova como nunca antes”, acrescentou.
O primeiro caso de covid-19 nas Américas foi identificado em 21 de janeiro de 2020, nos Estados Unidos. Desde então, mais de 98 milhões de pessoas na região sofreram da doença e mais de 2,3 milhões morreram, segundo dados oficiais compilados pela Opas.
O continente americano foi especialmente atingido pelo novo coronavírus, concentrando mais de um terço de todas as infecções e uma em cada quatro mortes por covid-19 relatadas em todo o mundo. Etienne disse que na semana passada, as Américas relataram mais de 926 mil novas infecções, um aumento de 18,4% nos casos em relação às semanas anteriores.
O ressurgimento de casos foi registrado em particular nos Estados Unidos e Canadá, bem como no Panamá, onde houve um aumento "constante" das infecções no último mês. Equador, Paraguai, Uruguai e Trinidade e Tobago também tiveram uma nova alta.
Ômicron em oito países
A diretora da organização, Carissa Etienne, disse em uma coletiva de imprensa que o segundo ano da pandemia marcou e desafiou o continente americano. "Quando comparamos 2020 com 2021, este ano foi sem dúvida pior", disse. "Vimos o triplo do número de infecções por covid e mortes neste segundo ano de pandemia do que em 2020".
“Os hospitais estavam operando no limite, medicamentos e suprimentos vitais estavam em falta e nossos sistemas de saúde foram colocados à prova como nunca antes”, acrescentou.
O primeiro caso de covid-19 nas Américas foi identificado em 21 de janeiro de 2020, nos Estados Unidos. Desde então, mais de 98 milhões de pessoas na região sofreram da doença e mais de 2,3 milhões morreram, segundo dados oficiais compilados pela Opas.
O continente americano foi especialmente atingido pelo novo coronavírus, concentrando mais de um terço de todas as infecções e uma em cada quatro mortes por covid-19 relatadas em todo o mundo. Etienne disse que na semana passada, as Américas relataram mais de 926 mil novas infecções, um aumento de 18,4% nos casos em relação às semanas anteriores.
O ressurgimento de casos foi registrado em particular nos Estados Unidos e Canadá, bem como no Panamá, onde houve um aumento "constante" das infecções no último mês. Equador, Paraguai, Uruguai e Trinidade e Tobago também tiveram uma nova alta.
Ômicron em oito países
A variante delta continua predominando em todas as sub-regiões das Américas. Mas a nova cepa ômicron, registrada pela primeira vez na África do Sul em 24 de novembro e suspeita de ser de duas a três vezes mais transmissível do que a delta, já foi identificada em oito países e um território: Estados Unidos, Canadá, México, Argentina, Chile, Brasil, Cuba, Trinidade e Tobago, e Bermudas.
"Até agora, os casos de ômicron estiveram associados majoritariamente a viajantes", explicou Sylvain Aldighieri, gerente de incidentes da Opas. "Os dados de transmissão comunitária sustentada ainda são muito limitados".
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou na terça-feira que a ômicron estava se espalhando em um ritmo sem precedentes e provavelmente já estivesse presente na maioria dos países. Aldighieri pediu prudência em relação a informações de casos leves da ômicron, instando os serviços de saúde a se prepararem para um eventual aumento dos contágios de covid nas próximas semanas.
"A melhor forma de combater todas as variantes é que os países continuem trabalhando para vacinar todas as populações elegíveis e continuem promovendo as medidas de saúde pública que podem limitar a transmissão", declarou Etienne, pedindo que não se baixe a guarda durante as festas de fim de ano.
"Até agora, os casos de ômicron estiveram associados majoritariamente a viajantes", explicou Sylvain Aldighieri, gerente de incidentes da Opas. "Os dados de transmissão comunitária sustentada ainda são muito limitados".
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou na terça-feira que a ômicron estava se espalhando em um ritmo sem precedentes e provavelmente já estivesse presente na maioria dos países. Aldighieri pediu prudência em relação a informações de casos leves da ômicron, instando os serviços de saúde a se prepararem para um eventual aumento dos contágios de covid nas próximas semanas.
"A melhor forma de combater todas as variantes é que os países continuem trabalhando para vacinar todas as populações elegíveis e continuem promovendo as medidas de saúde pública que podem limitar a transmissão", declarou Etienne, pedindo que não se baixe a guarda durante as festas de fim de ano.
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