Publicado 16/12/2021 08:24
Pequim - A China anunciou nesta quinta-feira, 16, que atingiu a marca de 100 mil infectadas com covid-19 desde o início da pandemia há quase dois anos na cidade de Wuhan, segundo as estatísticas oficiais, que não incluem os contagiados assintomáticos.
Apesar de alguns focos esporádicos, a China conseguiu conter a propagação do coronavírus em seu território desde 2020. A população retomou uma vida quase normal, graças a uma política drástica de prevenção.
O país asiático, com 1,4 bilhão de habitantes, registra dezenas de casos diários, muito abaixo dos balanços de outros países.
Nesta quinta-feira, o ministério da Saúde anunciou 77 novos contágios a nível nacional, o que elevou a exatamente 100 mil o total acumulado oficialmente desde o início da pandemia.
A título de comparação, o Reino Unido, com uma população de 67 milhões de pessoas, registrou na quarta-feira o recorde de 78.610 contágios em apenas 24 horas.
Ao contrário da maioria dos países, o balanço chinês não inclui as pessoas assintomáticas, que são registradas de maneira separada e que aumentam em várias dezenas a média diária.
Desde o início da pandemia, a China registra 4.636 mortes por covid-19. Desde maio de 2020, apenas duas pessoas morreram vítima da doença, de acordo com o balanço oficial.
O último surto no país foi declarado na província costeira e industrial de Zhejian (leste), onde foram anunciados 56 casos nesta quinta-feira.
Os cidadãos chineses podem frequentar normalmente restaurantes, lojas, hospitais, locais turísticos e escritórios, mas devam apresentar um "código de saúde" verde em seus smartphones.
Este código não exige que a pessoa esteja vacinada, mas funciona por geolocalização e atesta que ela não esteve em um local afetado por um surto ou em contato próximo com um caso de covid-19.
Mesmo assim, a vacinação é intensamente promovida e praticamente obrigatória entre servidores públicos e funcionários de empresas públicas.
O balanço mais recente do ministério da Saúde registra 2,63 bilhões de doses administradas entre 1,4 bilhão de habitantes, mas não detalha o percentual da população que recebeu pelo menos duas doses.
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