Publicado 16/12/2021 14:28
Haia - A Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês) anunciou, nesta quinta-feira, 16, a aprovação da pílula anticovid-19 da Pfizer para uso de emergência na União Europeia (UE).
"O fármaco, que ainda não está autorizado na UE, pode ser usado para tratar os adultos com covid-19 que não precisem de oxigênio suplementar e que têm um maior risco de desenvolver uma forma grave da doença", disse a EMA em um comunicado.
Também nesta quinta, a EMA aprovou mais dois tratamentos contra a covid-19. Um deles é baseado em anticorpos monoclonais, fabricado pela GlaxoSmithKline. O outro é um medicamento imunossupressor que já tinha autorização da União Europeia (UE) para tratar doenças inflamatórias.
O tratamento da GSK "reduz consideravelmente" as hospitalizações em pacientes em risco, observou a EMA em um comunicado.
O composto Kineret, da empresa sueca Sobi, que já era usado no tratamento de artrite e de outras doenças inflamatórias, pode "prevenir o desenvolvimento de insuficiência respiratória severa em pacientes com covid-19", acrescenta o texto.
O produto da GSK, denominado Xevudy ou sotrovimab, "destina-se ao tratamento de covid-19 em adultos e em adolescentes que não precisam de oxigênio (... e) que apresentam alto risco de formas graves", completou a EMA.
Já o uso do Kineret foi aprovado para adultos "que precisam de oxigênio adicional (...) e com risco de desenvolver insuficiência respiratória grave".
Xevudy é o terceiro tratamento com anticorpos monoclonais recomendado pela UE para o tratamento da covid-19, após autorização, em novembro, da Regkirona e do Ronapreve.
Diante da presença de um elemento perigoso, como um vírus, nosso corpo produz anticorpos, naturalmente, para lidar com a ameaça.
A ideia é selecionar anticorpos naturais e reproduzi-los artificialmente para depois administrá-los.
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