Líderes de Itália e França se reúnem em Roma para discutir imigração

Giorgia Meloni e Emmanuel Macron tiveram uma conversa 'longa e amigável'

Por AFP

A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, se reuniu nesta terça-feira (26) com o presidente francês, Emmanuel Macron, em Roma
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Em um contexto de tensões entre os dois países pela gestão da chegada de migrantes ao continente europeu
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O presidente francês viajou para a capital italiana para o funeral de Estado do ex-presidente Giorgio Napolitano, que morreu na sexta-feira aos 98 anos
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Após a cerimônia, Macron e Meloni tiveram uma "reunião longa e amigável", informou, por meio de nota, o gabinete da primeira-ministra italiana
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Deram "particular atenção à gestão do fenômeno migratório e às prioridades econômicas europeias" antes das próximas reuniões europeias
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Macron e Meloni, que se reuniram pela última vez em Paris em junho, comparecerão à cúpula "Med 9" dos países do sul da UE em Malta, na sexta-feira
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Na semana seguinte, participarão de uma reunião informal do Conselho Europeu em Granada, na Espanha
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O gabinete de Macron confirmou que os líderes discutiram "a necessidade de encontrar uma solução europeia para a questão migratória", além de temas econômicos
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O forte aumento das chegadas de imigrantes na ilha italiana de Lampedusa no início deste mês reacendeu um debate na União Europeia sobre quem deve assumir a responsabilidade pelos solicitantes de asilo
Michele Bitetto / Unsplash
O ministro francês do Interior, Gerald Darmanin, declarou que a França não receberia nenhum migrante procedente de Lampedusa
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Nos últimos dias, tanto Paris quanto Roma tentaram amenizar as tensões. "Não podemos deixar os italianos sozinhos"
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Disse Macron em uma entrevista televisiva no domingo, uma oferta de ajuda que Meloni disse ter recebido "com grande interesse"
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O ministro das Relações Exteriores italiano, Antonio Tajani, esteve em Paris na segunda-feira à tarde para conversar com o seu homólogo francês
Reprodução / Instagram
A migração "é um problema que deve ser abordado em nível europeu", disse Tajani, e pediu a intervenção da ONU
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