Hamas nunca aceitará governo fantoche em Gaza, afirma dirigente
Israel anunciou que o objetivo de sua guerra em Gaza era 'aniquilar' o grupo
Por AFP
Um líder do Hamas no Líbano afirmou, nesta segunda-feira (6), que o movimento islamista palestino permanecerá na Faixa de Gaza e não aceitará um governo fantoche no território que controla atualmente
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Israel anunciou que o objetivo de sua guerra em Gaza era "aniquilar" o Hamas, em resposta ao ataque brutal do grupo em 7 de outubro
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Que resultou na morte de mais de 1.400 pessoas em solo israelense, segundo as autoridades
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Os bombardeios israelenses em retaliação causaram mais de 10.000 mortes no território palestino, de acordo com o Hamas
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"Para quem pensa que o Hamas vai desaparecer, o Hamas continuará enraizado na consciência [...] do nosso povo, e nenhuma força na Terra poderá aniquilá-lo ou marginalizá-lo"
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Declarou o chefe do movimento no Líbano, Osama Hamdan, em uma coletiva de imprensa
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"Nosso povo não permitirá que os Estados Unidos imponham seus planos para criar uma administração que lhes convenha e que convenha à ocupação (de Israel), e nosso povo não aceitará um novo governo de Vichy"
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Acrescentou, em alusão ao regime colaboracionista francês sob a ocupação nazista durante a Segunda Guerra Mundial
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O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, afirmou na semana passada no Congresso que a Autoridade Palestina deveria retomar "em algum momento" o controle de Gaza
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E que terceiras partes poderiam desempenhar um papel durante um período intermediário
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"A Faixa de Gaza é parte integrante do Estado da Palestina", disse o presidente palestino, Mahmud Abbas
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Cuja gestão foi expulsa de Gaza pelo Hamas em 2007 e só governa a Cisjordânia, ocupada por Israel desde 1967
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As últimas eleições legislativas palestinas ocorreram em 2006, e foram vencidas pelo Hamas
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Impedido de exercer um poder real apesar dessa vitória, o movimento assumiu o controle da Faixa de Gaza à força no ano seguinte, expulsando a Autoridade Palestina