Cruz Vermelha afirma que sistema de saúde de Gaza alcançou 'ponto de não retorno'

'Sobrecarregado, com recursos escassos e cada vez mais inseguro', diz a organização

Por AFP

A Cruz Vermelha disse, nesta sexta-feira (10), que o sistema de saúde da Faixa de Gaza atingiu um "ponto de não retorno" e exigiu o fim dos ataques a hospitais no território palestino
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"Sobrecarregado, com recursos escassos e cada vez mais inseguro, o sistema de saúde de Gaza atingiu um ponto de não retorno que põe em perigo a vida de milhares de pessoas feridas, doentes e deslocadas"
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Declarou em comunicado o chefe da subdelegação do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) em Gaza, William Schomburg
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O CICV fez um apelo urgente ao respeito e à proteção das instalações médicas, dos pacientes e do pessoal médico em Gaza
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"A destruição dos hospitais em Gaza se torna insuportável e deve cessar. A vida de milhares de civis, de pacientes e de membros do pessoal médico está em perigo", indicou a organização
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A guerra na Faixa de Gaza eclodiu após o violento ataque do Hamas em 7 de outubro, que deixou cerca de 1.400 mortos em Israel, a maioria civis, segundo as autoridades
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Em resposta, Israel bombardeia o território palestino, onde morreram mais de 11.000 pessoas, em sua maioria civis, segundo o Ministério da Saúde do Hamas
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Desde o início da guerra, a ONU e a Organização Mundial da Saúde (OMS) denunciam bombardeios e ataques de artilharia contra ambulâncias e hospitais
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Israel acusa o Hamas de se esconder nessas instalações para realizar suas operações
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Os hospitais infantis tampouco ficaram livres da violência, especialmente o Nasser e o Rantisi, este último tendo que interromper suas atividades
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Al Shifa, o maior hospital da Faixa de Gaza, "acolhe agora milhares de famílias deslocadas que perderam suas casas", além de estar superlotado de pacientes, indicou o CICV
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"As regras da guerra são claras. Os hospitais são instalações que têm proteção especial, segundo o direito internacional humanitário", concluiu
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